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Palavra do Jovem/online: Eclesiastes 2 (o segredo de viver contente)

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Mensagem por Admin Sáb Fev 14, 2015 11:30 pm





Palavra - Eclesiastes 2:13-26

Percebi que a sabedoria é melhor que a insensatez, assim como a luz é melhor do que as trevas. O homem sábio tem olhos que enxergam, mas o tolo anda nas trevas; todavia, percebi que ambos têm o mesmo destino. Então pensei comigo mesmo: O que acontece ao tolo também me acontecerá. Que proveito eu tive em ser sábio? Então eu disse no meu íntimo: Isso não faz o menor sentido! Nem o sábio, nem o tolo, serão lembrados para sempre; nos dias futuros ambos serão esquecidos. Como pode o sábio morrer como morre o tolo? Por isso desprezei a vida, pois o trabalho que se faz debaixo do sol pareceu-me muito pesado. Tudo era inútil, era correr atrás do vento. Desprezei todas as coisas pelas quais eu tanto me esforçara debaixo do sol, pois terei que deixá-las para aquele que me suceder. E quem pode dizer se ele será sábio ou tolo? Contudo, terá domínio sobre tudo o que realizei com o meu trabalho e com a minha sabedoria debaixo do sol. Isso também não faz sentido. Cheguei ao ponto de me desesperar por causa de todo o trabalho em que tanto me esforcei debaixo do sol. Pois um homem pode realizar o seu trabalho com sabedoria, conhecimento e habilidade, mas terá que deixar tudo o que possui como herança para alguém que não se esforçou por aquilo. Isso também é um absurdo e uma grande injustiça. Que proveito tem um homem de todo o esforço e de toda a ansiedade com que trabalha debaixo do sol? Durante toda a sua vida, seu trabalho não passa de dor e tristeza; mesmo à noite a sua mente não descansa. Isso também é absurdo. Para o homem não existe nada melhor do que comer, beber e encontrar prazer em seu trabalho. E vi que isso também vem da mão de Deus. E quem aproveitou melhor as comidas e os prazeres do que eu? Ao homem que o agrada, Deus recompensa com sabedoria, conhecimento e felicidade. Quanto ao pecador, Deus o encarrega de ajuntar e armazenar riquezas para entregá-las a quem o agrada. Isso também é inútil, é correr atrás do vento.”
Pode não ser que Salomão tenha escrito o livro, apesar de referir-se ao seu modo de vida, o que realmente certo é, que seja ele, seja outro, quem escreveu estava inspirado pelo Espírito Santo. A falta de certeza dos estudiosos, não altera o nosso sentimento sobre tal, excessivamente Deus está em cada linha da Escritura, a mão que ele tocou para escrever não é tão importante, quanto o objetivo celeste de cativar as almas, multiplicando o conhecimento sobre aquele que se assenta acima da cúpula  terrestre (Isaías 40:22), governante supremo do universo, não eleito por voto humano, ele mesmo Criador estabeleceu seu reino.

Melhor que servir a Deus? Algum prazer no mundo? Melhor os prazeres do mundo, do que o prazer de servir ao Senhor? Como desempenhar as duas coisas, fazendo com que elas tenham Deus como alvo direto? O pregador achou lícito provar de todas as coisas, entregar sua vida ao vinho e as extravagâncias. “comer, beber e alegrar-se “ (Eclesiastes 8:15), desfrutando a vida com a mulher amada, “todos os dias desta vida sem sentido”  (Eclesiastes 9:9).  

O pessimismo de um homem natural, o que pode extrair o homem da sua vida, sabendo que não terá muito tempo para saber alguma coisa. Deus é o centro de todas as coisas, sem ele, não há vantagem para o homem, seja o tolo, seja o sábio, o destino de ambos é o mesmo, uma vida sem Cristo, não é uma vida que valha a pena, Eclesiastes não refere-se literalmente a Jesus Cristo, mas sabendo que existe uma vida antes de conhecê-lo e uma depois, aquele que uma vez feito homem espiritual, encontra para sua vida, um sentido agradável para continuar vivendo, até que dormindo no Senho uma voz há de despertá-lo, ele então haverá de ver a formosura, uma vez que que o mortal será revestido da imortalidade.

O pregador apresenta uma vida dominada pelos prazeres, sim, Deus concedeu a cada um o devido prazer. Conhecedores do bem e do mal, sabem que por “mais que um homem viva, deve desfrutar sua vida toda”, sempre lembrando, “dos dias de trevas, pois serão muitos” (Eclesiastes 11:8), algum sentido nisso?

O jovem deve alegrar-se na sua mocidade, o Espírito deseja que o seu coração, “seja feliz nos dias da juventude”, é liberado seguir por onde o coração mandar, “até onde a vista alcançar”, mas sabendo “que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento” (Eclesiastes 11:9). Salomão foi um homem de muita sabedoria, homens naturais vieram contemplar a sabedoria “anormal”, o fim não foi como o começo, a vida teve sentido até que Deus esteve no comando, quando a carne foi entregue ao comando do mundo, tudo terminou sem sentido, o maior rei que a terra já viu, na sua velhice teve o seu coração pervertido por suas mulheres, tendo preferência para adorar outros deuses, o coração perfeito tornou-se imperfeito, porque dentro dele já não tinha a habitação de Deus, como foi Davi, não foi Salomão (1 Reis 11:4).

Ele não manteve o seu coração em segurança com o Senhor, quando chegou o sofrimento do corpo, passada a juventude e o vigor, com certeza, ele sabia que havia chegado os anos pelos quais ele não teria prazer algum (Eclesiastes 12:1).

Jovem do Senhor, dileto em Cristo, nele você está em vantagem, fora dele nenhuma existe, pela graça você adquiriu a inteligência, de viver próximo ao Senhor, trinta e três anos sobre a terra, foram capazes de conceder aos corações um sentido, Adão perdeu o sentido da vida, em Jesus ele foi encontrado. Eclesiastes descreve o homem natural, procurando alguma razão para sua existência, um sentido para as vaidades, ele não encontrou nada fora do Senhor, eis a sua conclusão: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e guarde os seus mandamentos, pois isso é o essencial para o homem. “ (Eclesiastes 12:13)

Claro que o homem natural lançará sobre Deus, toda a culpa da sua inutilidade, Deus fez o homem para servi-lo, por causa do pecado, a parte divina foi desligada da glória.  O Servo inútil será jogado nas trevas (Mateus 25:30), mas mesmo os chamados, convertidos ao evangelho, fazendo tudo, nem assim merecerá a alcunha de “servo útil”, continuaremos para sempre a sermos “servos inúteis” (Lucas 17:10), porque nada justo fez o homem, para merecer a bondade de Deus, o amor com que ele nos amou, foi a sua misericórdia que nos salvou, a sua vontade de regenerar, renovar sua criação com o seu Espírito, no derramamento abundante realizado em Cristo, fomos justificados pela graça, herdamos a esperança da vida eterna, sem erguermos um só dedo para merecê-la, devemos portanto sermos fiéis a palavra, cuidadosos na prática de boas obras, “isto é bom e útil aos homens” (Tito 3:4-8).

Fique claro que todo o conteúdo do parágrafo anterior, foi baseado no que Paulo disse a Timóteo, aqui o apóstolo encontrou uma utilidade para os servos e servas do Senhor. A sabedoria de andar com Deus, é melhor do que a insensatez de negá-lo, melhor é a luz, Jesus, do que as trevas da ignorância. Ora, certamente não falava o pregador sobre Cristo, mas com sabedoria escreveu, que o “homem sábio tem olhos que enxergam, mas o tolo anda em trevas”, para ele, no seu tempo, ambos tinham o mesmo destino, é a pura verdade, quem voltará para ver o que será depois (Eclesiastes 3:22)? Qual o proveito da sabedoria? Sem Cristo, nenhuma, ele é a sabedoria de Deus, ninguém que prova Dele, pode negar o sentido da vida, o pregador não tinha esperança no homem natural, “tanto faz a morte”, “todos serão esquecidos”. Morrem todos de igual modo, por isso ele desprezou a vida, a sua inutilidade é comparada ao homem correndo atrás do vento. Quem nasce do Espírito também não sabe como aconteceu, é “um processo delicado e misterioso as operações do Espírito de Deus, é secreto e invisível, embora os resultados sejam evidentes” (Champlin). Jesus comparou o nascido do Espírito ao vento, não são frases desprovidas de sentido, é a crença absoluta numa entidade superior, que o exterior do homem natural, a sua inteligência não pode compreender.

Só entende as ações (em parte) do Senhor, aquele que ouve a voz de Deus, não será como correr atrás do vento, receberá do “vento muito forte” (Atos 2:2), que enche todo homem do Espírito. É dentro do homem interior, que o Senhor vai promovendo a sua obra, uma vez gerados da semente incorruptível, com Cristo habitando dentro do nosso coração (Efésios 3:16), somos aptos a conhecermos “a largura, o comprimento, a altura e a profundidade” (Efésios 3:18) do seu grande amor.

O pregador, identificado como Salomão, recebeu de Davi como herança, um caráter aprovado como cristão, claro, que o seu reino foi imensamente superior, só não a herança do mesmo caráter. De Davi a Salomão, de Salomão a Roboão, filho de Davi, percebemos o seu desprezo, ao ter que deixar ao herdeiro, tudo aquilo pela qual tanto se esforçou, sem saber se ele seria sábio ou tolo, nós sabemos da história, Roboão foi um tolo, em termos espirituais, Salomão também foi de jovem sábio a um velho tolo.

Roboão certamente dominou, apenas sobre duas tribos, o legado foi corrompido pela desobediência. Para o pregador não fazia sentido, outro dominar sobre o seu legado, diz um ditado “não podemos levar deste mundo, o que nele ganhamos”. Tudo o que grandes homens fizeram, não puderam usufruir na sepultura, só o corpo de Jesus Cristo foi preservado da corrupção, nem a sepultura, nem a morte, puderam reter o Filho de Deus, cujo objetivo era fazer dos deserdados, herdeiros segundo a promessa feita a Abraão.

Enquanto o autor tinha o vazio, o nada, o desprezo pela vida, Jesus Cristo, foi feito autor da Vida (Atos 3:15), autor e consumador da fé (Hebreus 12:2). O pregador sentiu  que tudo que fizesse seria em vão, um pessimismo sem fim invadiu sua alma, considerou todo o seu esforço um absurdo e uma grande injustiça, graças ao bom Deus, Cristo foi feito justiça por nós, se o pregador fosse vivo, consideraria a morte de um justo em resgate dos injustos um absurdo e uma injustiça?

Bendito seja Deus, o esforço do ser humano Jesus, foi proveitoso, por causa dele agora podemos lançar aos céus, toda nossa ansiedade, porque o Pai, “ele tem cuidado” de nós (1 Pedro 5:7). É verdade que existem muitas dores e tristezas, muito mais tristezas e dores passou o Filho de Deus, o homem natural não descansa, nem mesmo a noite, as preocupações são muitas, a mente não consegue permanecer em paz, é o constante ataque das ansiedades, as desgastantes batalhas contra as vaidades. Tudo parece absurdo, com Cristo é coerente, sem ele a vida é um absurdo, com ele coerente, o Espírito inspira o pregador a escrever, seus olhos enxergam como a vida é passageira, o mais incrível, que todos hão de encontrar a morte, enquanto bate o coração, melhor é que o homem coma, beba, encontre prazer com o seu trabalho, isso são obras da mão de Deus, porém, tudo está relacionado a carne, o autor aproveitou bem tais prazeres, foi agraciado com sabedoria, conhecimento e felicidade, embora esta última, pareça ter se transformado numa imensa tristeza sem fim.

O pecador é citado como aquele que termina na vaidade, não na verdade, correndo atrás do vento.

Jovem, seja você otimista, seja com 20 ou 80, considere atentamente viver em otimismo, em esperança, melhor o calor da presença divina a te guiar pelos caminhos mais excelentes, do que a “alma coberta com as neves do cinismo e com o gelo do pessimismo” (Samuel Ullman).

Como enxergamos o mundo, o que fazemos, como fazemos, perante quem fazemos, todas as nossas atitudes, caminhos, o que somos, o que seremos, dúvidas e respostas, hoje e amanhã, vida e morte, presente e futuro, fragilidade e fortaleza, velho homem e novo homem, antes e depois, tudo depende de Jesus Cristo. O pregador provou de todos os prazeres, junto a eles, um imenso abismo de insegurança. Seja quem for, ímpio ou justo, aquele que agrada Deus ou o homem desagradável em sua presença, ninguém pode escapar a sua mão, não que o pregador quisesse escapar ao Criador, como disse Isaías, é crer que fora do Senhor não há outro (Isaías 45:6), “não há outro além dele” (Marcos 12:32).

Jovem, aquilo que você possa precisar, por causa dos temores, preocupações, infelicidades, seja transformado em abundância, o prazer de viver, a paz tão almejada. Viva para agradar o Senhor, seja feliz. Não é necessário indagar o Senhor tantas vezes, nem considerar absurdas determinadas situações, o livro de Eclesiastes demonstra com excelente sabedoria, como se comporta o homem natural diante do Senhor, descontente com sua própria vida.

Mas, não será assim para sempre, com aquele que escolhe o Senhor, não que o Pregador não o buscasse, nem seguisse atentamente a sua lei, ele apenas foi inspirado a escrever sobre a breve passagem do homem. O mesmo Espírito inspirou um apóstolo a escrever, que depois do seu encontro com Cristo, ele foi capaz de adaptar-se a qualquer situação:

Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.” Filipenses 4:11-14

Meu espírito sente tua proximidade,
Intensa é a alegria,
Imensa é a tristeza,
Quando longe, fraquejando, clamo:
Volta rápido para perto!!!
Mesmo estando nas partes mais baixas da terra,
Tua presença me elevou ao terceiro céu.

Graça e a paz de Deus esteja com todos.

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