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A história do Deus de Elias

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Mensagem por Admin Qua Dez 23, 2015 8:05 pm




Pão do Céu
Autor Desconhecido

Wilsie e Waylo tiritavam de frio, encolhidos num canto da modesta cabana. De quando em quando, uma impetuosa rajada de vento forçava a neve gelada pelo tubo da chaminé. “Bem” murmurou vovó Halona, “É melhor nos conformarmos, estamos prestes a morrer de fome e frio”.

Os três índios se abraçavam e se apertavam junto ao fogo, tentando se aquecer um pouco mais. Para piorar a situação, a lenha estava molhada, e a pequena fogueira produzia mais fumaça que calor e labaredas. Os olhos daqueles pobres índios estavam vermelhos de ardor, por causa da fumaça. Waylo, em tom desanimado, comentou, “O frio lá fora é tão intenso, que dez de nossas ovelhas não conseguiram sobreviver”.

“Dez ovelhas, Waylo?” lamentou a pobre índia, “Assim, nenhuma sobreviverá até o final desta semana. Morrerão todas, ou de frio ou de fome, e nada mais restará para comermos”. Depois de uns momentos de silêncio, a mulher, fechando os olhos, começou a entoar, baixinho, um cântico em língua nativa — era uma espécie de lamento cantado, que os índios entoavam para invocar deuses pagãos.

“Não se desanime, vovó”, interrompeu Wilsie, “ainda nos resta um pouco de farinha, suficiente para fazer dois ou três pães; se cada um de nós se contentar com apenas urna fatia por dia, teremos comida por mais uns quatro dias. “É verdade,” resmungouWaylo, “mas, e depois?” “Bem, nesse meio tempo Deus nos mandará ajuda” disse Wilsie carinhosamente. Waylo esboçou um sorriso amargo. “Se pelo menos eu tivesse como chegar até a vila mais próxima... Lá seria possível obter socorro com os homens brancos. Só assim o Deus deles poderia nos ajudar. Mas, a pé, e nesse frio, eu morreria antes de chegar à vila. Meu pobre cavalo já morreu de frio há uma semana. Nós estamos isolados.
Ninguém sabe de nossa situação. Não temos chance alguma de receber ajuda. Wilsie, vovó está certa, devemos nos preparar para morrer, pois parece que esta é a vontade dos deuses de nossa tribo”.

Curvando-se para chegar mais próximo ao fogo, vovó assoprava, tentando atiçar as fracas labaredas. O calor do fogo era tão fraco, que levaria horas até que as peças de carneiro ficassem assadas e prontas para serem comidas. Waylo se esforçava para não pensar no quanto estaria apetitosa aquela carne, quando estivesse pronta, é claro.

Afastando-se do fogo por um instante, Wilsie foi até o velho baú que ficava junto à parede. Com uma das mãos limpou a neve acumulada e ergueu a tampa. Com a outra mão puxou para fora sua Bíblia, guardada entre os poucos objetos, naquela caixa de madeira. A menina queria que sua avó conhecesse Aquele Único Ser que poderia enviar-lhes socorro do alto. Wilsie estava tão certa de que o Senhor mandaria socorro!... Abrindo o livro, leu para a avó a história de Elias e os corvos (1 Reis 17). Quando Elias estava faminto, e não tinha o que comer, Deus enviou corvos para lhe trazer comida. “Deus também nos mandará ajuda, se confiarmos nEle!” afirmou a menina, em tom animador.

“Pode ser, pode ser”, disse vovó Halona, em tom pensativo. Wilsie observou um toque de esperança na voz de sua querida avó. “Eu gostaria mesmo de ver isso acontecendo”, pensou Waylo, mas ficou em silêncio. No dia seguinte, o frio e o vento cortante estavam mais rigorosos, vitimando mais algumas ovelhas por causa da falta de abrigo. O quadro era desolador: as ovelhas ali congeladas, de pé, sem nem mesmo tombarem.

“Oh, Senhor, manda-nos ajuda antes que morramos, por amor de Jesus Cristo”, foi a oração de Wilsie.

De repente, apurando os ouvidos e correndo para fora, Waylo começou a gritar. “Vejam!, vejam! Vovó! Wilsie!, corram para fora! Um avião! Um avião!, Vejam!”. Claro, agora todos podiam ouvir o ronco do avião. Wilsie vestiu seu casaco de peles e, segurando um pedaço de pano vermelho, começou a agitá-lo, sinalizando para o avião. “Vamos sinalizar, vamos sinalizar!” gritava Wilsie com ansiedade. “Pode ser que nos vejam”.

Agarrando uma peça de roupa colorida, e correndo para fora, Wilsie começou a correr e a gritar, acenando para o avião. Waylo fez o mesmo, e gritavam com quanta força podiam. As crianças nem pensavam que o piloto jamais poderia ouvi-los. Mas, vê-los era possível. Em alguns instantes o avião fez uma manobra, perdendo altitude e
rumando em direção à cabana. Aquele bom piloto estava exatamente sobrevoando a área, tentando localizar famílias de índios que pudessem estar em dificuldade por causa do rigor do frio e da neve.

A velha Halona não se continha de emoção. O avião amarelo sobrevoava a cabana e atirava sacos de farinha, açúcar, feijão, frutas secas. Waylo viu quando uma grande manta de bacon caiu e afundou na neve macia, bem perto do lugar onde se achava, imóvel, boquiaberto.

Wilsie, como que hipnotizada, olhava para o alto, admirada das manobras daquele pássaro amarelo. De repente, saltou de lado, surpreendida quando um pacote de café, e uma caixa de passas pousaram bem próximos dela.
De fato, dos céus choviam, choviam alimentos! Halona não conteve as lágrimas. Carregado para dentro da cabana aquela inesperada provisão caída dos céus, a velha senhora chorava... enternecida... agradecida...

Agora tinham víveres para o resto do inverno. “O Deus dos homens brancos mandou Seus corvos trazendo alimento”, falou vovó Halona entre lágrimas de emoção, apertando contra o peito seus queridos netos.

Queridas crianças! quando parecia não haver mais esperança para aqueles pobres índios, Deus supriu suas necessidade materiais.

Meninos e meninas! Deus pode fazer o mesmo para com vós outros. Ele quer fazer muito mais do que suprir vossas necessidades físicas. Ele quer preencher completamente vossas vidas. E quanto a vós outros? É desejo de vossos corações que Ele preencha vossas vidas? Tendes orado por isto? Tendes pedido um coração novo e obediente à vontade soberana do Criador? Não vos esqueçais das palavras de Nosso Senhor, “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” (João 3:3).

Tendes anelado pelo novo nascimento, meus queridos?

Extraído da Revista The Banner of Sovereign Grace Truth
FONTE: Revista Os Puritanos, Ano XIII, nº. II:2005.

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