Os momentos que precisamos que o ferro flutue sobre a água (2 Reis 6:1)

Eliseu viveu no século 9 a.C., ainda jovem se encontrou com Elias, e se tornou mentor da escolas de profetas, seguindo a tradição de Samuel. Baseada no ensinamento bíblico, na instrução de seus discípulos nas questões morais e espirituais, se aprofundando no conhecimento e numa profunda experiência com Deus.

Naquela união entre eles, com o possível aumento dos integrantes, o lugar ficou pequeno (2 Reis 6:1), sugeriram ao líder, que fossem ao Jordão para cortar um tronco, com objetivo de construírem um lugar mais amplo para as reuniões.

Eliseu concedeu que fossem, mas um deles, perguntou "Não gostarias de ir com os teus servos?” (2 Reis 6:3), parece que o convite alegrou o seu coração, ou já previa que eles teriam alguma necessidade. Ficamos a imaginar andar ao lado de um profeta, ungido de Deus, humilde, que pegou a capa de Elias.

No momento em que trabalhavam, cortando o tronco, o ferro do machado de um deles, caiu na água, houve então um desespero, “Ah, meu senhor, era emprestado!” (2 Reis 6:5).

Bem fez o discípulo que convidou Eliseu, "onde caiu" (2 Reis 6:6), indagou ao que havia perdido, foi lhe mostrado o lugar, o profeta cortou um galho e jogo no rio, o ferro flutuou, "pegue-o".

A comunhão de estar em união, o desejo de um lugar para acomodar os interessados em estar com Deus, obter conhecimento da sua plenitude, o auxílio no momento da necessidade.

Uma passagem simples, com uma profundidade enorme, porque existem momentos, que precisamos que o ferro flutue sobre a água, apenas Deus é capaz de tornar leve nosso desespero.

E assim os discípulos guardaram essa história no coração, provavelmente, a contaram a todos os novatos, quando inauguraram o lugar que haviam construído.

Graça e paz.


Eldier.