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A Congregação Cristã em terras QUILOMBOLAS

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A Congregação Cristã em terras QUILOMBOLAS Empty A Congregação Cristã em terras QUILOMBOLAS

Mensagem por Eldier Khristos Sex Dez 17, 2010 2:05 pm

Paz,

Em meio a tantas tradições, a Congregação está atuante em terras de descendentes africanos, os *quilombolas, "competindo" com a Igreja Católica na divulgação do evangelho.

Comunidade quilombola do Baú

Está localizada no distrito de Vila Pedro Lessa, próximo a Milho Verde, município do Serro, no Alto Jequitinhonha, e faz parte da mesorregião Metropolitana Belo Horizonte.

Infra estrutura - Segundo Devanílson, morador da comunidade e funcionário do Programa Saúde da Família, existem 44 famílias na comunidade, totalizando 234 habitantes. Há uma associação de moradores, uma escola de ensino fundamental, uma igreja evangélica da Congregação Cristã do Brasil e energia elétrica.

História - Os povoados de Ausente e Baú, em Milho Verde, e Quartel do Indaiá, no distrito de São João da Chapada, município de Diamantina, faziam parte da antiga Comarca do Serro-Frio, no século XVIII.

Dentro dessa comarca encontrava-se o Distrito Diamantino, grande produtor de ouro e, principalmente, diamantes. A área era toda demarcada e controlada pela Coroa Portuguesa.

O povoado do Baú, situado a 10km de Milho Verde, teria surgido no meio de um mato onde havia apenas uma casa de telha – a casa dos senhores. Depois da abolição da escravatura, um casal de escravos, que trabalhava para os senhores, comprou a fazenda. João Norberto teria sido um dos primeiros moradores que ali chegou no final do século XIX. Seus descendentes viveram isolados no local, um vale verdejante, durante décadas. Até 1993, não havia estrada; para se chegar ou sair da localidade, só era possível a pé ou em carro de boi. Mas hoje ainda é difícil. Segundo um morador, quando não havia a estrada, as pessoas morriam por falta de atendimento médico, mas agora “nós anda de pé aí até duas hora de viagem, nós vamo lá e traz o carro.”
Antigamente só existiam casas de pau-a-pique e sapé, além de uma igreja, que já sucumbiu com o tempo. Ruínas de uma antiga senzala ainda são encontradas no local.

A origem dos moradores do Baú é banto – povo da região centro-sul do continente africano.

As comunidades do Ausente e do Baú mantêm relações culturais e de parentesco. Segundo relatos de moradores das comunidades, os habitantes da primeira se originaram da segunda.

Cultura - Na região do antigo Serro do Frio ainda se encontram remanescentes de língua africana, em especial nas comunidades de Quartel do Indaiá, Ausente e Baú. Os vissungos – cantos ritualísticos produzidos por negros descendentes de escravos – ainda são entoados por alguns moradores. Entretanto, como nas outras localidades da região, muito se perdeu e são poucos os moradores do Baú que ainda se lembram dos versos que eram entoados para aliviar os momentos extremamente árduos da mineração e dos funerais.

No dia 19 de setembro é comemorada a festa de Nossa Senhora do Rosário, em Milho Verde. Há rezas, hasteamento de bandeira e a guarda de catopés, que segue em procissão pelas ruas. Há uma igreja de culto evangélico.(Fonte: Cedefes)



Comunidade Remanescente de Quilombo (CRQ) Cafundó

Quando vieram para o Brasil, escravizados, os negros foram obrigados a deixar suas crenças de matriz africana para trás. Também não podiam entrar em uma igreja católica, e por isso muitos mantiveram seus cultos escondidos, que originaram crenças como o candomblé. Ainda assim, muitos escravos renderam-se ao cristianismo, cultivaram a fé católica e seguiram seus preceitos.

Hoje, no Cafundó, duas religiões dividem os moradores: a Igreja Católica e a Congregação Cristã no Brasil. Na década de 1970, quando os pesquisadores Carlos Vogt e Peter Fry conheceram a comunidade, as duas religiões seguiam a divisão de acordo com as famílias descendentes das filhas de Ricarda e Joaquim Congo. Enquanto os Almeida Caetano (por parte de Ifigênia) continuaram seguindo o catolicismo, os Pires Cardoso (da parte de Antonia) converteram-se à Congregação,. Nos dias de hoje, os próprios moradores não relacionam mais tão diretamente essas religiões às famílias, já que existem representantes das duas em ambas.




*
Quilombolas é designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos. Mais de duas mil comunidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro mantêm-se vivas e atuantes, lutando pelo direito de propriedade de suas terras consagrado pela Constituição Federal desde 1988.






Eldier Khristos
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