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O arrependimento foi no banquete na casa de Mateus
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O arrependimento foi no banquete na casa de Mateus
“Então Levi ofereceu um grande banquete a Jesus em sua casa. Havia muita gente comendo com eles: publicanos e outras pessoas. Mas os fariseus e aqueles mestres da lei que eram da mesma facção queixaram-se aos discípulos de Jesus: "Por que vocês comem e bebem com publicanos e ‘pecadores’? " Jesus lhes respondeu: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento". Lucas 5:29-32
Levi que depois do chamado, trocaria de nome para Mateus, o cobrador de impostos que se tornaria apóstolo. Entre os doze escrevem os comentadores bíblicos, era o de melhor preparo intelectual. Na sua época os publicaos eram tratados como impuros pelos rabinos, “traidores nacionais a serviço de Roma, apóstatas, gentios e pecadores (Dicionário Bíblico Universal). Frequentemente associados a pecadores. Segundo um escritor (Buckland) a virtude dos publicanos era não ser hipócrita como os fariseus, que vigilantes da Lei Mosaica não admitiam comer a mesa com um publicano. Para melhor entendimento sobre a hipocrisia, vide a parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18:9).
Muito tempo depois do banquete, devidamente instruído pelo Espírito Santo, consta que Mateus sofreu cruéis perseguições, até o martírio definitivo de ser sacrificado aos deuses. Na vida ou na morte, Deus esteve com ele.
Naquele dia glorioso, em que fariseus e publicamos se encontraram a mesa, o Filho de Deus também estava presente a mesa de Mateus. Ele que veio conceder a perfeição, destronou os que achavam ser perfeitos. Num determinando momento, fariseus e mestres se incomodaram com a presença dos publicanos, Ah Senhor, que em nós não haja sentimento tão maligno, de desconsideramos nosso próximo feito a tua semelhança, como um ser deprimente diante de ti, concede-nos o entendimento, para definirmos com exatidão a nossa posição, proteja nosso coração de pender para a imparcialidade, de nos colocar contra um escolhido teu, de denegrir sua fé momentânea, sem que possamos com entendimento explicar sobre a fé verdadeira.
Senhor arranca de nós a ignorância da exclusividade, explica-nos com maior vigor sobre o que ensina a tua graça, que veio para colocar a direita, um povo que se dedica ao fruto do Espírito. Dizima toda a tradição humana, estabelece com poder, a tradição apostólica que desprezou qualquer sabedoria natural. Que sejamos capacitados para combatermos, em favor do Cristo que nos libertou do cativeiro do qual éramos reféns. Que também agora não sejamos reféns de doutrina esquisitas, infrutíferos, Senhor que não busquemos nada para a carne, que tudo seja para o crescimento do nosso espírito. Pai eleva nossa estatura, desfaça toda a confusão, todo o barulho das falsas ilusões, seja a nossa proteção contra todo o espírito farisaico.
Quando os fariseus e mestres da lei viram, que os publicamos comiam na mesma mesa, automaticamente a ignorância perguntou: “"Por que vocês comem e bebem com publicanos e ‘pecadores’? "
A sabedoria respondeu:
“Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento" Lucas 5:29-32
Naquele dia o arrependimento compareceu no banquete de Mateus, o pão enviado do céu foi o principal alimento da alma, cremos que imediatamente após Jesus dizer tais coisas, a saúde dos doentes começou a restabelecer, a acusação estava sendo apagada, o arrependimento limpando toda a consciência, enquanto isso, na consciência dos incrédulos, eles não conseguiram nem perceber o que estava acontecendo.
Ninguém é diferente de mim, se o Deus que cremos é o mesmo. Mesmo que haja alguma diferença no modo de louvar, toda a honra do nosso louvor está direcionada ao mesmo Deus dos israelitas.
Paulo mesmo admitiu que Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais ele mesmo era o pior (1 Timóteo 1:15), o homem que não estava no banquete de Mateus, foi antes do seu encontro com Cristo, um verdadeiro hebreu circuncidado, quanto a lei, um fariseu (Filipenses 3:5), perseguidor da igreja, pela causa de Cristo ele admitiu sua pobreza, para receber da incomparável riqueza da graça (Efésios 2:7). Homens alcançaram misericórdia, para ser vir de exemplo aos que deveriam crer.
Efeito da grandeza da paciência de Cristo.
Infelizmente deduzimos que os fariseus, após o banquete, continuaram doentes e ignorantes, ah Senhor faça em cada um de nós um “check up”, confirmando que estamos bem sadios diante de ti. Arranca o “câncer” do espírito farisaico, o vírus da incredulidade, o parasita da ignorância, o disfarce da falsidade.
Vem banquetear com o teu povo Senhor! Exaltado seja o Príncipe da vida e Salvador (Atos 3:15, 5:31), Autor e consumador da fé (Hebreus 12:2), que trouxe do alto o arrependimento e o perdão de pecados.
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