Entre sentenças de morte ele encontrou a vida eterna

“Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos. Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos...” 2 Coríntios 1:8-10

Apóstolos receberam poder do Espírito, para serem testemunhas até os confins da terra (Atos 1:8). Não tinham limites, nem mesmo suas provações, elas também eram sem limites. Paulo relembrou sua sentença de morte na província romana da Ásia, a capacidade foi embora, a esperança de ficar vivo também, a carne se sentiu abandonada, o espírito jamais, ele havia colocado sua esperança em Deus.

Paulo era um apóstolo poderoso, eficácia do Senhor, “nossa capacidade vem de Deus” (2 Coríntios 3:5), dizia ele, sabendo que diante da morte, nenhuma outra confiança adiantaria, ainda assim, estava convencido, que coisa alguma na criação tinha capacidade para separá-lo do amor de Deus que está em Cristo (Romanos 8:39), inclusive a morte que estava a sua espera, por cada território que pregasse o evangelho.

E até quando Deus quis, livrou a Paulo e seus companheiros, da diversidade de perigos de morte, enquanto ele combatia o bom combate (2 Timóteo 4:7), Deus estava ali dando-lhe forças para ele terminar a sua corrida. Projetou em sua mente, a coroa da justiça, reservada por Deus aos que amam a sua vinda. No final de tantas batalhas e sentenças de morte, tinha apenas uma capa, alguns livros e seus pergaminhos (2 Timóteo 4:13). Muitas pessoas lhe causaram males, quantos se opuseram as suas palavras, recusando a salvação contida em Cristo, até mesmo quando defendia-se, só Deus estava com ele, ao seu lado, concedendo-lhe forças para que a mensagem fosse plenamente proclamada (2 Timóteo 4:17).

O prisioneiro de Cristo...

Várias vezes ele mencionou a companhia do Senhor, e milagrosamente cada vez que foi liberto da boca do leão, sabia que somente o Senhor, poderia livrá-lo de toda obra maligna, levando-o a salvo para seu reino celestial (2 Timóteo 4:18). Unicamente esperava em Deus, e com ele, por Jesus Cristo, aprendeu o segredo de viver contente em toda e qualquer situação (Filipenses 4:12).

“...não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.” Atos 20:24

Apóstolos sabiam que um dia partiriam, mas enquanto estiveram neste tabernáculo, empenharam-se com todas as forças, para manter à igreja “simples” no Senhor, sempre preocupados com os lobos ferozes no meio do rebanho (Atos 20:29). Cristo era engrandecido através de seus corpos, vida ou morte não importava, viver era Cristo, morrer era lucro (Filipenses 1:21). Paulo queria partir para estar com Cristo, julgou ser melhor permanecer no corpo, até que executasse o último combate.

Guardou a fé em lugar seguro.