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O poderoso apóstolo “tagarela” em Atenas

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O poderoso apóstolo “tagarela” em Atenas Empty O poderoso apóstolo “tagarela” em Atenas

Mensagem por Admin Sex Ago 09, 2013 8:44 pm





E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria. De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam. E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. E tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas? Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isto (Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir alguma novidade). Atos 17:16-21

O apóstolo de Cristo, Paulo, depois de capacitado por Cristo, nunca mais teve sua vida por preciosa, contanto como ele mesmo afirmou, cumprisse com alegria a carreira, e o ministério que recebeu do Senhor, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (Atos 20:24). O conteúdo da sua palestra era poderoso, Paulo não combatia segundo a carne, embora andasse em um corpo de carne, sabia ele que as armas concedidas pelo Espírito, não eram carnais, “...mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas” e tudo mais que se levantasse contra o conhecimento de Deus, para que o entendimento do homem fosse cativo a obediência em Cristo (2 Coríntios 10:3-5).

Em Atenas Paulo disputou com duas escolas filosóficas, epicureus e estoicos, os primeiros discípulos de Epicuro ((341-270 a.C.), criam que os deuses existiam mas não tinham o menor interesse no bem-estar do homem. A principal razão da vida, defendiam os epicureus, consistia no prazer, que devia ser buscado em uma vida feliz e tranqüila, livre da dor ou do medo,especialmente livre do medo, já os estóicos, discípulos de Zeno (cerca de300 a.C.), criam que Deus era a alma do mundo, habitando em todas as coisas, e que a vida feliz consistia em vivê-la de acordo com a natureza. Uma vez que Deus estava em todos os homens, todos os homens eram irmãos. Muitos estóicos eram homens de altos princípios morais. (Moody)

A sabedoria do alto contra a sabedoria humana, basta lembrar que Paulo perdeu todas as coisas, “...pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus” (Filipenses 3:8), a qual com toda devoção chamava de “meu Senhor”, pelo qual ele sofreu a perda de todas estas coisas, considerando-as como escória, porque seu como único objetivo passou a ser ganhar a Cristo. O coração de Paulo foi consolado pelo amor de Cristo, Deus o enriqueceu com a plenitude da inteligência, ele foi precisamente instruído na exatidão do mistério de Deus e de Cristo (Colossenses 2:2), aquilo que para alguns permanece escondido, para Paulo Deus revelou os tesouros da sabedoria e da ciência, para que muitos corações fossem influenciados pelo mesmo amor.

Os filósofos chamaram Paulo de “paroleiro”, afinal, ele pregou um Jesus, que havia ressurgido dos mortos, afirmando que ele era o Salvador de tudo, uma “filosofia” com toda certeza, estranha aos ouvidos dos intelectuais da época. Diante da curiosidade levaram Paulo ao areópago (antigo tribunal de Atenas), para que comentasse sobre as estranhas palavras que chegaram aos seus ouvidos, sem que eles conseguissem compreender o real significado. Ali naquele lugar era comum dizer ou ouvir alguma novidade, só que a menção de um Salvador, era uma novidade ainda maior do que podiam suportar.

“E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração. Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 17:22-31

Para estabelecer um contato amistoso, é necessário além boa educação, também uma ótima exposição daquilo que deseja repassar, mas principalmente saber sobre aquilo que está desejando repassar. Paulo chama os atenienses de supersticiosos quanto ao altar que constava escrito, “AO DEUS DESCONHECIDO”, essa ótima observação de Paulo, de alguma maneira aguçou a curiosidade dos ouvintes. Paulo não estava anunciando outro deus destituído de vida, ele viu o degradante estado espiritual da cidade, devota a deuses sem vida. Ele então com toda inteligência, utiliza-se do fato de não conhecerem o “DEUS DESCONHECIDO”, através dessa introdução, ele apresenta então o seu e o único DEUS do universo, sobre o qual em outra carta ele escreveu: “...dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Romanos 11:36)

Eles davam honra ao desconhecido, Paulo estava anunciando o autor do universo, difícil para alguns seria crer sobre aquilo que ele falava. Ele estava descrevendo o Deus que fez o mundo “e tudo que nele há”, porque a própria palavra aconselha, que somente pela fé alguém pode compreender “...que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hebreus 11:3).

Esse Deus de modo algum habitaria em quaisquer daqueles templos, os filósofos com certeza ficaram intrigados com essa questão, como pode um Deus não habitar em templos construídos por mãos humanas? Se tivessem lido o profeta Isaías saberiam o motivo: “Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? “ (Isaías 66:1).

Paulo coloca um enorme ponto de interrogação na mente dos atenienses, “vocês necessitam desse Deus que vos apresento, porque toda criação é obra sua “. O assunto adentra para um sentido ainda mais profundo, os ouvidos escutam da boca de Paulo, que o Deus anunciado por ele, é o que além de conceder a vida, é ainda aquele que mantinha a respiração de todos eles, e como descreveu Eliú no livro de Jó, “...se ele pusesse o seu coração contra o homem, e recolhesse para si o seu espírito e o seu fôlego, toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó” (Jó 34:14-15), esse poderoso Deus é o que maravilhosamente através de um único sangue produziu toda a geração dos homens, conforme os projetos estabelecidos desde a eternidade.

Foi Deus quem colocou limite sobre o homem, a terra seria o lugar da sua habitação, todavia, e não por isso, poderiam buscar ao Senhor, porque o Criador nunca se poria longe da sua criação. Paulo disse ainda “pasmem digno senhores, se vivemos, movemos, existimos, foi porque o Senhor criou meios para isso”, o apóstolo usa os exemplos dos próprios profetas atenienses, que manifestaram que todas as gerações são sustentadas por esse Deus que ele estava anunciando. Qual dos homens poderia criar alguém como ele mesmo? Se assim é impossível para o homem, Paulo então argumenta brilhantemente que o Deus vivo, jamais pode ser comparado ao ouro, ou a prata, ou a pedra esculpida através da imaginação do homem. O grande “filósofo” de Deus chega ao ponto conclusivo da sua mensagem, a explicação sobre os tempos da ignorância, os tempos em que o entendimento humano, ficou totalmente separado da mente do seu Criador, como ele mesmo escreveu em outra carta, os tempos em que separados da vida de Deus, pela dureza dos corações, os seres humanos perderam todo o sentimento, se entregando desejosamente a corrupção generalizada, mas se aqueles que ouviam suas palavras, a retivessem no seu coração, aprenderiam como a verdade se encontra em Jesus, como ele cria condições, para que o velho homem seja despojado, para ser revestido do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4:18-24).

E tudo isso ocorre no espírito, na mente do homem, não provém da sabedoria natural, é inteiramente espiritual, em demonstração de Espírito e poder, para que a fé dos homens não se apoie no intelecto humano, “...mas no poder de Deus” (1 Coríntios 2:5).

Então nesta passagem Deus fala aos filósofos, que também ali em Atenas, quem crer pode alcançar misericórdia, basta apenas que se arrependam, porque um dia conforme decreto, o mundo inteiro será julgado, por meio do Cristo que Paulo estava pregando, e a certeza de todas essas coisas é a ressurreição do seu próprio Filho dentre os mortos.

"E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez. E assim Paulo saiu do meio deles. Todavia, chegando alguns homens a ele, creram; entre os quais foi Dionísio, areopagita, uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros." Atos 17:32-34

No discurso de Paulo houve um misto de descrença e dúvida, todavia, confirma-se aqui o que disse o apóstolo João, aos que receberam a mensagem de Paulo, receberam da mensagem original pregada por Cristo, e assim receberam o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nascem do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas pela eterna vontade de Deus (João 1:12-13).

Paulo saiu do meio deles vitorioso, porque alguns escolhidos creram na pregação, entre eles um eleito chamado Dionísio, membro do próprio areópago, uma eleita por nome Dâmaris, e outros cujos nomes não foram aqui mencionados, mas permanecem registrados no livro dos primogênitos.

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Nenhuma outra mensagem seria menos do gosto do paladar dos filósofos gregos do que a ressurreição corporal e o dia do juízo. Uma mensagem de imortalidade pessoal em um estado desincorporado teria sido aceitável, mas a afirmação de uma ressurreição corporal foi pouco"diplomática". Paulo não diluiu o seu evangelho; ele proclamou a verdade e acertou em cheio a filosofia grega. (Moody)

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