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Entendendo o profeta Isaías

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Mensagem por Admin Sex Fev 15, 2013 11:06 am



Isaías

Pouco é comentado sobre Isaías antes de iniciar seu ministério. Sabe-se apenas que ele era filho de Amós e que inicia seu ministério profético no ano em que o rei Ozias faleceu (II Reis 15-20) e sua chamada para profetizar ocorre dentro do Templo de Jerusalém, o que demonstra que este livro relata um período pré-exílico.

Isaías recebeu sua vocação profética no Templo para falar sobre a ruína de Israel e Judá. Exerceu seu ministério por 40 anos, época em que a Assíria estava oprimindo os dois reinos de Israel.

Pode-se iniciar dividindo seu livro em quatro períodos:

1º período (Isaías 1-5): envolve o pouco que se sabe sobre sua vida e Acaz assumindo o trono de Judá. Isaías preocupava-se mais com a corrupção moral e a prosperidade que havia envolvido o reino de Judá por causa de alianças políticas mal feitas contra as opressões de outros impérios.

2º período (Isaías 5-8): época em que o rei de Damasco Rason junto com o rei de Israel, Facéia, tenta persuadir Acaz a fazer uma ligação com Tiglat Falasar III, rei da Assíria. Como Acaz recusou, eles o atacaram e Acaz recorreu ao apoio assírio e Isaías fala veementemente sobre esta política de apoio sem buscar orientação a Iahweh. Como Acaz não consegue sucesso, Isaías retira-se.

3º período (Isaías 9-32): há o retorno de Isaías pregando quando Ezequias, rei de Judá, tenta defender Jerusalém contra a assolação gerada por Senaquerib, rei da Assíria. Isaías defende Ezequias e como predisse Iahweh defende a cidade.

Pode-se perceber que Isaías era um profeta nacionalista. Seu livro contém as mais belas profecias e poesias em nome de Iahweh. Suas profecias ultrapassam gerações e são fontes de inspiração para todo o povo de Iahweh no decorrer dos séculos. Isto fez com que seu livro demorasse a ser composto, o que acarretou em outros textos atribuídos a este maravilhoso profeta e estes envolvem os capítulos 36 a 66.

Alguns estudiosos atribuem isto ao Trito-Isaías, ou seja, Terceiro Isaías e envolve alguns séculos após a existência de Isaías, porém como ele fez escola isto pode ter sido algo real. No entanto isto não tira a importância do seu livro, nem de sua profecia, apenas demonstra o grande profeta que Isaías foi e como sua profecia é importante para o povo de Israel e voltada a adoração a Iahweh.


Assíria

Os assírios são famosos desde os tempos antigos pela crueldade e pelo talento guerreiro, também se destacaram pela habilidade na construção de grandes cidades e edifícios monumentais, como atestam as ruínas encontradas em Nínive, Assur e Nimrud.

Estabelecido no norte da Mesopotâmia, o império assírio foi uma das civilizações mais importantes do Oriente Médio. Os primeiros povoadores conhecidos da região eram nômades semitas que começaram a levar vida sedentária ao longo do IV milênio a.C. Alguns dados atestam a formação, a partir do século XIX a.C., de um pequeno estado assírio, que mantinha relações comerciais com o império hitita. No século XV a.C., depois de longo período de submissão ao império da Suméria, o estado assírio, com capital em Assur, começou a tornar-se independente e a se estender. Puzur-Assur III foi o primeiro monarca que, livre da opressão suméria, empreendeu a expansão do reino.

Graças ao apogeu comercial, os assírios puderam lançar-se, sob o reinado de Shamshi-Adad I (1813-1781 a.C.), às conquistas que tanta glória lhes trouxeram. O soberano concentrou esforços na construção de um estado centralizado, segundo o modelo da poderosa Babilônia. Suas conquistas se estenderam aos vales médios do Tigre e do Eufrates e ao norte da Mesopotâmia, mas foram barradas em Alepo, na Síria. Morto o rei, seus filhos não puderam manter o império em virtude dos constantes ataques de outros povos e dos desejos de independência dos súditos. A Assíria caiu sob o domínio do reino de Mitani, do qual se libertou em meados do século XIV a.C.

O rei Assur-Ubalit I (1365-1330) foi considerado pelos sucessores o fundador do império assírio, também conhecido como Império Médio. Para consolidar seu poder, estabeleceu relações com o Egito e interveio nos assuntos internos da Babilônia, casando sua filha com o rei desse estado. Depois de seu reinado, a Assíria atravessou uma fase de conflitos bélicos com hititas e babilônios, que se prolongou até o fim do século XIII a.C.

Quem conseguiu impor-se foi Salmanasar I (1274-1245), que devolveu ao estado assírio o poder perdido. Esse monarca estendeu sua influência até Urartu (Armênia), apoiado num exército eficaz que conseguiu arrebatar da Babilônia suas rotas e pontos comerciais.

Sob o reinado de Tukulti-Ninurta I (1245-1208), o Império Médio alcançou seu máximo poderio. A mais importante façanha do período foi à incorporação da Babilônia, que ficou sob a administração de governadores dependentes do rei assírio. Com as conquistas, o império se estendeu da Síria ao golfo Pérsico. Depois da morte desse rei, o poder assírio decaiu em benefício da Babilônia.

Passado um período de lutas contra os invasores hurritas e mitânios, a Assíria ressurgiu, no fim do século XII a.C., com Tiglate-Pileser I (1115-1077), que venceu a Babilônia numa campanha terrivelmente dura. Após sua morte, a Assíria sofreu o domínio dos arameus, do qual não conseguiu libertar-se até que Adad-Ninari II (911-891) subiu ao trono.

Tukulti-Ninurta II (890-884) devolveu à Assíria a antiga grandeza e submeteu a zona de influência dos arameus, no Eufrates médio. Sucedeu-lhe Assur-Nasirpal II (883-859), o mais desumano dos reis assírios, que pretendeu reconstruir o império de Tiglate-Pileser I e impôs sua autoridade com inusitada violência. Foi o primeiro rei assírio a utilizar carros de guerra e unidades de cavalaria combinadas com a infantaria. Seu filho Salmanasar III (858-824), conquistador da Síria e do Urartu, foi igualmente cruel.

O último grande império assírio iniciou-se com Tiglate-Pileser III (746-727), que dominou definitivamente a Mesopotâmia. Sua ambição sem limites o levou a estender o império até o reino da Judéia, a Síria e o Urartu. Salmanasar IV e Salmanasar V mantiveram o poderio da Assíria, que anexou a região da Palestina durante o reinado de Sargão II (721-705). O filho deste, Senaqueribe (704-681), teve que enfrentar revoltas internas, principalmente na Babilônia, centro religioso do império que foi arrasado por suas tropas.

Asaradão (680-669) reconstruiu a Babilônia e atacou o Egito, afinal conquistado por seu filho Assurbanipal (668-627). No ano 656, porém, o Faraó Psamético I expulsou os assírios do Egito e Assurbanipal não quis reconquistar o país. Com esse soberano, a Assíria tornou-se o centro militar e cultural do mundo. Depois de sua morte, o império decaiu e nunca mais recuperou o esplendor.


A Cultura Assíria

Fruto das múltiplas relações com outros povos, a civilização assíria alcançou elevado grau de desenvolvimento. Entre as preocupações científicas dos assírios destacou-se a astronomia: estabeleceram a posição dos planetas e das estrelas e estudaram a Lua e seus movimentos. Na matemática, alcançaram alto nível de conhecimentos, comparável ao que posteriormente se verificaria na Grécia clássica.

O espírito militar e guerreiro dos assírios se reflete em suas manifestações artísticas, principalmente nos relevos que decoram as monumentais construções arquitetônicas. Representam sobretudo cenas bélicas e de caça, em que as figuras de animais ocupam lugar de destaque, como no relevo "A leoa ferida". Também cultivaram a escultura em marfim, na qual foram grandes mestres, como se constata nos painéis de Nimrud, que sobreviveram à madeira dos móveis em que eram originariamente incrustados.

A religião assíria manteve as ancestrais tradições mesopotâmicas, embora tenha sofrido a introdução de novos deuses e mitos. A eterna rivalidade entre assírios e babilônios chegou à religião com a disputa pela preponderância de seus grandes deuses, o assírio Assur e o babilônio Marduk.

O império assírio sucumbiu ao ataque combinado de medas e babilônios. Sob as ruínas de uma esplêndida civilização, ficou a trágica lembrança de suas impiedosas conquistas e da ilimitada ambição de seus reis.

Conjunto de crenças religiosas observadas pelos assírios, habitantes do norte da Mesopotâmia. Apresenta raízes sumério-acadianas e babilônicas.


O Livro de Isaías

- 1.1: é feita a introdução ao livro de Isaías.
- 1.2-17: relata a condição muito pecaminosa e as péssimas condições morais. Diante de tantos erros do povo para com Iahweh, nem os sacrifícios oferecidos conforme a Lei eram aceitos porque não havia contrição, humildade, obediência e a injustiça social prevalecia.
- 1.18-28: já de início Isaías apresenta uma maravilhosa restauração e ressalta que Sião seria destruída para voltar a ser o centro da justiça de Iahweh.
- 1.29-31: Isaías destaca as práticas religiosas dos cananeus que ainda existiam entre o povo seria destruídas e todos os que as praticassem também seriam.
- 2.1-5: apresenta uma paz permanente e absoluta para o povo quando ele retornasse a Iahweh de forma obediente, porém observando os problemas contemporâneos existentes.
- 2.6-22: há um poema que envolve o período de prosperidade sob a liderança de Ozias e Joatão, onde é ressaltada a majestade de Iahweh.
- 3.1-24: outro poema que envolve o início do reinado de Acaz e a opressão estrangeira que poderá gerar uma anarquia entre o povo e apresenta que a luxúria e os desejos pelos costumes dos outros povos estavam influenciando até mesmo as mulheres e, assim, todo o povo estava se afastando de Iahweh e por isso seria julgado em todos os atos citados.
- 3.25-4.1: relata o desespero e angústia que o povo teria, incluindo suas mulheres, porém termina com um apela à salvação vinda da parte de Iahweh.
- 4.2-6: apresenta uma salvação, quando o rebento de Iahweh (atribuído hoje a Cristo, mas que na época se referia a árvore que renascia em solo da Palestina) e mostra que Iahweh iria socorrer e restaurar o povo, desde que este se voltasse a ele.
- 5.1-7: a mais bela parábola do Antigo Testamento, onde Isaías apresenta o amor de Iahweh para com os dois reinos e como faria para restaura-los.
- 5.8-25: sequência de maldições pronunciadas contra cada pessoa e ato praticado entre os povos.
- 5.26-30: o anúncio da opressão Assíria como sendo resultado da maldição e da ira de Iahweh para com o povo por ter se afastado dele.
- 6: é relatada a experiência de Isaías no Templo, sua vocação e o seu chamado.
- 7.1-17: 1ª e 2ª intervenções de Isaías como profeta de Iahweh no tempo do rei Acaz.
- 7.18-25: é anunciada a invasão e devastação pela Assíria, na guerra entre eles e o Egito.
- 8.1-10: o nascimento do filho de Isaías e a indignação de Iahweh pelo povo preferir o auxílio da Assíria ao invés do seu.
- 8.11-9.6: a missão de Isaías e a promessa de livramento total por parte de Iahweh.
- 9.7-10: juízos contra Efraim, Síria e Assíria.
- 11-12: relatos que apresentam as condições de bênçãos e de paz.
- 13-23: condenações contra: Babilônia, Assíria, Filisteus, Moab, Damasco, Israel, Etiópia, Egito, Edom, árabes, Jerusalém e Tiro.
- 24-27: destruição de Jerusalém, o remanescente, o louvor dos remidos e a certeza do livramento e da restauração de Sião.
- 28-35: poemas que envolvem os momentos vividos por Israel e Judá.
- 36-37: invasão de Senaquerib e o livramento do poder da Assíria.
- 38: cura de Ezequias e o salmo de louvor a Iahweh.
- 39: profecia sobre o cativeiro babilônico.
- 40-41: anúncio da libertação mediante a fé e a profecia do rei Ciro como um instrumento de libertação utilizado por Iahweh para com seu povo.
- 42: contraste entre os servos que servem e os que não servem a Iahweh.
- 43-50: fim do cativeiro babilônico e a exclusão dos seus ídolos.
- 51-55: a salvação para Israel e a restauração de Jerusalém.
- 56.1-9: promessas aos estrangeiros.
- 56.10-59: comparação entre a vida que agrada e a que desagrada a Iahweh.
- 60-62: restauração e esplendor que Iahweh fará com Jerusalém.
- 63-65: julgamento dos povos, inclusive no futuro.
- 66: julgamento e a nova Jerusalém que será estabelecida po
r Iahweh.

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