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Trevas: O Mundo em que Cristo nasceu
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Trevas: O Mundo em que Cristo nasceu
por David Schrock
As Trevas
Enquanto pensamos no Natal como uma época de luz, a verdade é que a história do nascimento de Jesus Cristo está cheia de trevas. Antecipando o nascimento do menino Cristo séculos antes de Maria ficar grávida, Isaías escreve que a luz que viria ao mundo, viria para um povo envolto em trevas (Isaías 9.1-7). Obscuridade, desprezo e aflição foram apenas alguns dos termos usados para descrever essas trevas.
Portanto, para entendermos melhor a plena revelação da luz que veio ao mundo quando Cristo nasceu, precisamos reconhecer as trevas nas quais nosso Cristo nasceu. Hoje, consideraremos sete aspectos dessas trevas, aspectos esses que não estão fora do controle de Deus, mas, ao invés disso, foram ordenados soberanamente para que a luz de Cristo pudesse radiar de forma ainda mais brilhante.
Primeiro, quando Cristo nasceu, a palavra de Deus não era ouvida há quatro séculos.
Malaquias é o último livro do Antigo Testamento, escrito no século V a.C. Ele termina com a afirmação de que Deus enviaria o profeta Elias como um precursor do Messias. Mas desde que essa afirmação foi feita, que seria eventualmente cumprida em João Batista, Deus se silenciou. E todos sabiam disso. Ouça alguns escritores judeus da época:
Talmude Babilônico, Yomah 9b: “Após a morte dos últimos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo se apartou de Israel, mas eles ainda se beneficiavam da voz dos céus.”
Josefo, Contra Ápion: “Desde Artaxerxes até os nossos dias, uma história completa foi escrita, mas não foram considerados dignos da mesma confiança dada aos registros mais antigos, devido à interrupção na sucessão exata dos profetas.
1 Macabeus: “Então eles demoliram o altar e puseram as pedras em um lugar conveniente sob o monte do templo, até que viesse um profeta e dissesse o que deveria ser feito com elas.”
Sem a palavra de Deus presente entre eles, o povo andava em trevas espirituais.
Segundo, o povo de Deus estava sob o governo opressivo de Roma.
Isso é evidente na história do nascimento de Jesus. Lucas 2.1 registra o censo decretado por César Augusto. Era um lembrete flagrante de que o povo de Israel era dominado por outro. Do mesmo modo, Herodes, um descendente de Edom, governava Jerusalém. Os dias dos reis davídicos tinham ficado para trás. Como acontece hoje, soldados andavam nas ruas de Jerusalém. A diferença era que eles não eram israelitas de 19 anos com uma M-16 nas mãos. Eram guardas romanos, chamados para policiar a cidade de Davi.
Em alguns aspectos, Israel havia escapado do exílio. Não viviam mais na Babilônia. Contudo, em muitos aspectos, eram exilados em@
As Trevas
Enquanto pensamos no Natal como uma época de luz, a verdade é que a história do nascimento de Jesus Cristo está cheia de trevas. Antecipando o nascimento do menino Cristo séculos antes de Maria ficar grávida, Isaías escreve que a luz que viria ao mundo, viria para um povo envolto em trevas (Isaías 9.1-7). Obscuridade, desprezo e aflição foram apenas alguns dos termos usados para descrever essas trevas.
Portanto, para entendermos melhor a plena revelação da luz que veio ao mundo quando Cristo nasceu, precisamos reconhecer as trevas nas quais nosso Cristo nasceu. Hoje, consideraremos sete aspectos dessas trevas, aspectos esses que não estão fora do controle de Deus, mas, ao invés disso, foram ordenados soberanamente para que a luz de Cristo pudesse radiar de forma ainda mais brilhante.
Primeiro, quando Cristo nasceu, a palavra de Deus não era ouvida há quatro séculos.
Malaquias é o último livro do Antigo Testamento, escrito no século V a.C. Ele termina com a afirmação de que Deus enviaria o profeta Elias como um precursor do Messias. Mas desde que essa afirmação foi feita, que seria eventualmente cumprida em João Batista, Deus se silenciou. E todos sabiam disso. Ouça alguns escritores judeus da época:
Talmude Babilônico, Yomah 9b: “Após a morte dos últimos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo se apartou de Israel, mas eles ainda se beneficiavam da voz dos céus.”
Josefo, Contra Ápion: “Desde Artaxerxes até os nossos dias, uma história completa foi escrita, mas não foram considerados dignos da mesma confiança dada aos registros mais antigos, devido à interrupção na sucessão exata dos profetas.
1 Macabeus: “Então eles demoliram o altar e puseram as pedras em um lugar conveniente sob o monte do templo, até que viesse um profeta e dissesse o que deveria ser feito com elas.”
Sem a palavra de Deus presente entre eles, o povo andava em trevas espirituais.
Segundo, o povo de Deus estava sob o governo opressivo de Roma.
Isso é evidente na história do nascimento de Jesus. Lucas 2.1 registra o censo decretado por César Augusto. Era um lembrete flagrante de que o povo de Israel era dominado por outro. Do mesmo modo, Herodes, um descendente de Edom, governava Jerusalém. Os dias dos reis davídicos tinham ficado para trás. Como acontece hoje, soldados andavam nas ruas de Jerusalém. A diferença era que eles não eram israelitas de 19 anos com uma M-16 nas mãos. Eram guardas romanos, chamados para policiar a cidade de Davi.
Em alguns aspectos, Israel havia escapado do exílio. Não viviam mais na Babilônia. Contudo, em muitos aspectos, eram exilados em@
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