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A arara consciente e o sexto mandamento
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A arara consciente e o sexto mandamento
Existem animais monogâmicos, a arara vive com o seu par até o fim da vida.
Existem animais poligâmicos, o “puro” beija-flor.
Quanto ao sexto mandamento, “não adulterarás” (Êxodo 20:14), o beija-flor seria transgressor da lei divina. Sem Deus éramos animais irracionais (Judas 1:10, 2 Pedro 2:12), insolentes quanto as coisas celestiais, éramos escravos de toda espécie de paixões e prazeres, viveríamos detestáveis para todo o sempre. Na manifestação da bondade e do amor de Deus (Tito 3:1-6), devido a sua misericórdia, fomos salvos. Nenhum ato de justiça havia nos homens, nem existe qualquer um que possa remediar nossa situação, é pelo lavar do Espírito, que todo homem generosamente recebe de Deus, uma consciência tratada para o cumprimento da justiça. É por graça que somos justificados, isso inverte a ira em herança, a condenação em esperança da vida eterna.
Quando lemos Oséias vemos que Israel adulterou, a relação fiel entre Deus e sua igreja, é visualizada por toda a Escritura. Deus disse a Adão que o homem se uniria a sua mulher, seriam uma só carne (Gênesis 2:24), muito tempo depois, Deus entregou a humanidade aos sentimentos perversos, que eles ardentemente desejavam, fora dos padrões celestes de santidade, não sendo inocentes quando ao seu justo decreto (Romanos 1:32). Ninguém pode dizer que não tem conhecimento, as paixões guerreiam dentro de nós (Tiago 4:1), quem prefere uma relação com o mundo, em vez de uma relação fidedigna com Deus, é adúltero (Tiago 4:4), “quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus”. O Espírito que habita dentro de nós tem ciúmes (Tiago 4:5), é tão somente graça, não existe qualquer semelhança com a carne, quem se ajunta com algo inverso a santidade, mundo ou pessoa, comete adultério contra Deus. Quem se ajunta em uma só carne, fora da instituição do casamento, (1 Coríntios 6:16), está desprezando uma relação com Deus, quem se ajunta com o Senhor, honra ao Senhor através do seu corpo, comprado por preço de sangue. Ledo engano achar que o corpo é propriedade nossa, corpo e espírito pertencem a Deus.
“Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. “ (Romanos 6:19-21)
Nem todos são adúlteros, quanto ao casamento natural, pede o Espírito que seja o matrimônio e o leito sem mácula, os que cederem seu corpo a prostituição e adultério...”Deus os julgará” (Hebreus 13:4). Deus nos quer irrepreensíveis e inculpáveis (Colossenses 1:22), no meio de uma geração perversa e corrompida (Filipenses 2:15). O homem não está mais separado da vida com Deus, ignorância e coração endurecido, não são atributos do culto racional (Romanos 12:1-2), quem não tem sensibilidade para servir a Cristo (Efésios 4:19), continuará debaixo de ira, quem não sente os efeitos do pecado, nega através do corpo a existência de Cristo.
O homem que ama a Deus, não satisfaz a vontade da carne, parece um “mandamento” terrível para o cotidiano, mas o poder de Deus nos capacita (2 Coríntios 3:5), para todos os dias buscarmos a santidade. Um dia merecedores da ira (Efésios 2:3), mas a noite acabou, o despertador tocou:
“Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei. Pois estes mandamentos: "Não adulterarás", "não matarás", "não furtarás", "não cobiçarás", e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: "Ame o seu próximo como a si mesmo". O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da lei. Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz. Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne. “ Romanos 13:8-14
Cristo amou a igreja, “ entregou-se” por ela (Efésios 5:26-27), profetas e apóstolos cuidavam da igreja, zelosos, com zelo de Deus, como explicou Paulo:
“...porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.” (2 Coríntios 11:1-3)
Tudo o que tem fôlego deve louvar o Senhor (Salmo 150:6), com muito amor e devoção, essa é a última e poderosa ordenação do último versículo dos Salmos.
Não devemos trair o amor de Deus (veja Adão e Eva), nem devemos ceder a carne, qualquer relação fora das regras do Espírito Santo, é adultério diante de Deus, a metáfora não está em desequilíbrio, devemos manter a honra a Deus no cume da nossa consciência.
“E o Espírito e a esposa dizem: Vem.” (Apocalipse 22:17)
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