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Meu neto na CCB? Nem pensar!
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Meu neto na CCB? Nem pensar!
Paz,
Um texto não polêmico, porém, escrito com o coração.
Ele já está com três anos.
E já o levei a uma igreja evangélica, mas não foi a CCB, e, se depender de mim, nunca será.
Ele gostou muito, principalmente dos instrumentos musicais, e sempre pede para voltar, e quer que eu tire foto com ele atuando em algum instrumento, o que eu fiz algumas vezes.
Levei-o também a escolinha dominical, onde a situação complicou um pouco, pois só ficava se eu estivesse por perto, mas isso é normal. A minha filha mora ao lado (literalmente) de uma CCB, mas mesmo assim não a incentivo a leva-lo a RJM.
Eu, aliás, fui auxiliar de jovens nesta mesma igreja por seis anos, foi nela que comecei a congregar e também onde conhecí a minha esposa. Fui batizado aos quatorze anos, e lembro-me muito bem deste dia, pois foi um dos dias mais felizes da minha vida.
Ao contrario do dia de hoje, neste momento em que escrevo estas palavras. Dia em que resolví mostrar uma das minhas maiores preocupações, que é a situação dos jovens na CCB, e também dos seus pais, para que no futuro não venham a ter o sentimento que tenho hoje.
Sentimento de tristeza.
Tristeza, por ver os jovens que me cercam, todos "nascidos na graça", e que, hoje, na sua maioria, não servem mais a Deus, nem se ajustam a nenhuma outra igreja evangélica, e ainda outros que se tornaram ateus (!!!).
Entre estes jovens estão dois dos meus filhos.
Filhos, que levei as RJM até seus quinze ou dezesseis anos, quando começaram a não atender mais aos meus conselhos e nem os conselhos das "palavras" daquelas reuniões.
Filhos, que hoje, falam abertamente, dos medos que sentiam quando estavam na igreja e principalmente das orações realizadas em casa pelos grupos de visitas.
Filhos, que, embora estivessem todas as manhãs de domingo na igreja, não tinham verdadeiras amizades, conversavam muito pouco, saíam muito pouco juntos, pois não havia eventos sociais, e quando alguém organizava uma "caravana", era logo advertido pelo ministério.
Filhos, que não suportavam mais os "ensinamentos" sobre a aparência, pois tinham que ser totalmente diferentes do que eram quando iam a escola ou ao supermercado.
Filhos, que se frustraram muitas vezes pelas "palavras" e "profecias", que não se cumpriram, tanto nas suas vidas quanto nas vidas de seus pais.
Filhos, que desanimaram.
Filhos, que desistiram de ser crentes.
É isto o que eu não quero para o meu neto!
É isto o que eu não quero para os irmãos que estão lendo este texto!
Texto: Ir. Carlinhos / ccbsemcensuras
Um texto não polêmico, porém, escrito com o coração.
Meu neto na CCB? Nem pensar!
Ele já está com três anos.
E já o levei a uma igreja evangélica, mas não foi a CCB, e, se depender de mim, nunca será.
Ele gostou muito, principalmente dos instrumentos musicais, e sempre pede para voltar, e quer que eu tire foto com ele atuando em algum instrumento, o que eu fiz algumas vezes.
Levei-o também a escolinha dominical, onde a situação complicou um pouco, pois só ficava se eu estivesse por perto, mas isso é normal. A minha filha mora ao lado (literalmente) de uma CCB, mas mesmo assim não a incentivo a leva-lo a RJM.
Eu, aliás, fui auxiliar de jovens nesta mesma igreja por seis anos, foi nela que comecei a congregar e também onde conhecí a minha esposa. Fui batizado aos quatorze anos, e lembro-me muito bem deste dia, pois foi um dos dias mais felizes da minha vida.
Ao contrario do dia de hoje, neste momento em que escrevo estas palavras. Dia em que resolví mostrar uma das minhas maiores preocupações, que é a situação dos jovens na CCB, e também dos seus pais, para que no futuro não venham a ter o sentimento que tenho hoje.
Sentimento de tristeza.
Tristeza, por ver os jovens que me cercam, todos "nascidos na graça", e que, hoje, na sua maioria, não servem mais a Deus, nem se ajustam a nenhuma outra igreja evangélica, e ainda outros que se tornaram ateus (!!!).
Entre estes jovens estão dois dos meus filhos.
Filhos, que levei as RJM até seus quinze ou dezesseis anos, quando começaram a não atender mais aos meus conselhos e nem os conselhos das "palavras" daquelas reuniões.
Filhos, que hoje, falam abertamente, dos medos que sentiam quando estavam na igreja e principalmente das orações realizadas em casa pelos grupos de visitas.
Filhos, que, embora estivessem todas as manhãs de domingo na igreja, não tinham verdadeiras amizades, conversavam muito pouco, saíam muito pouco juntos, pois não havia eventos sociais, e quando alguém organizava uma "caravana", era logo advertido pelo ministério.
Filhos, que não suportavam mais os "ensinamentos" sobre a aparência, pois tinham que ser totalmente diferentes do que eram quando iam a escola ou ao supermercado.
Filhos, que se frustraram muitas vezes pelas "palavras" e "profecias", que não se cumpriram, tanto nas suas vidas quanto nas vidas de seus pais.
Filhos, que desanimaram.
Filhos, que desistiram de ser crentes.
É isto o que eu não quero para o meu neto!
É isto o que eu não quero para os irmãos que estão lendo este texto!
Texto: Ir. Carlinhos / ccbsemcensuras
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