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O Púlpito é terra que só o Senhor pisa

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O Púlpito é terra que só o Senhor pisa Empty O Púlpito é terra que só o Senhor pisa

Mensagem por Eldier Khristos Qua Jun 26, 2013 12:14 pm





Lendo um livro de Steven J. Lawson, “A arte expositiva de João Calvino”, no prefácio ele escreve que: “Ir ao púlpito é pisar em terra santa. Ter diante de si uma Bíblia aberta exige não tratar as coisas sagradas com leviandade. Ser um porta-voz de Deus requer a máxima preocupação e cuidado no uso e na proclamação da Palavra.”

O primeiro homem a pisar no “púlpito” foi Moisés, ainda que ele mesmo se achasse incapaz de falar, de transmitir a palavra de Deus (Êxodo 4:10), Deus perguntou a ele, “...quem deu boca ao homem? Quem o fez surdo ou mudo? Quem lhe concede vista ou o torna cego? Não sou eu, o Senhor?”, concluindo: “ Agora, pois, vá; eu estarei com você, ensinando-lhe o que dizer." (Êxodo 4:12)

Embora com todo o incentivo do Senhor, Moisés vacilou, o Altíssimo então levantou a Arão, dizendo a Moisés: “ Você falará com ele e lhe dirá o que ele deve dizer; eu estarei com vocês quando falarem, e lhes direi o que fazer. Assim como Deus fala ao profeta, você falará a seu irmão, e ele será o seu porta-voz diante do povo.” ( Êxodo 4:13 a 17)

Porém antes que Arão começasse a ser o porta-voz do profeta, um importante encontro aconteceu entre Deus e Moisés, comparável ao encontro entre Deus e Noé, Deus e Abraão, Deus e Isaque, Deus e Jacó, Deus e José, Deus e Josué, Deus e Samuel, Deus e Davi, Deus e seus profetas, Deus e seus apóstolos, Deus e Paulo...

Moisés teve que descalçar a sandália, quando pisou no “púlpito” pela primeira vez, ali a única presença poderosa sempre foi a presença de Deus.

Moisés pastoreava o rebanho de seu sogro Jetro, que era sacerdote de Midiã. Um dia levou o rebanho para o outro lado do deserto e chegou a Horebe, o monte de Deus. Ali o Anjo do Senhor lhe apareceu numa chama de fogo que saía do meio de uma sarça. Moisés viu que, embora a sarça estivesse em chamas, esta não era consumida pelo fogo. "Que impressionante! ", pensou. "Por que a sarça não se queima? Vou ver isso de perto. " O Senhor viu que ele se aproximava para observar. E então, do meio da sarça Deus o chamou: "Moisés, Moisés! " "Eis-me aqui", respondeu ele. Então disse Deus: "Não se aproxime. Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa". Êxodo 3:1 a 5

Deus estava ali, o fogo consumidor, embora naquele momento, o fogo representasse a sua justiça, a manifestação da iluminação da graça de Deus. Várias são as interpretações, todas elas se referem a Israel e a igreja, do meio da sarça Moisés ouviu a voz de Deus, viu também o maravilhoso milagre da chama eterna que não se pode apagar.



Calvino disse escreveu:
A sarça recebeu um sentido simbólico na história, mas será que Deus se revelou assim com este objetivo? Ninguém recebe essa impressão quando ler a história pela primeira vez. A sarça funcionou para chamar a atenção de Moisés. Só isso! Em minha opinião sobrecarregaremos o texto, se buscarmos um sentido mais profundo desse texto...Temos que ter cuidado que nós não espiritualizaremos os textos do Antigo Testamento de tal forma, que a importância histórica desaparece. Defendo o método que respeita e observa a história da salvação, e estou contra o método que leva a uma observação histérica da salvação... As pessoas podem usar a sarça como exemplo para explicar o papel purificador do Espírito Santo na igreja. Falando sobre o papel do Espírito Santo, posso dizer: ele funciona como a presença do anjo do Senhor na sarça, que ardia no fogo, mas não se consumia. Isso é legítimo...O sentido da história da sarça é simples: foi um milagre que Deus usou para chamar a atenção de Moisés.

Quem sabe se Moisés não descalçou a sandália, para ser calçado pelo Espírito(Efésios 6:15), na preparação do evangelho da paz ? A mensagem deveria ser poderosa, a própria palavra diz, “...quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.”( Naum 1:15, Romanos 10:15). Sim! Com a palavra não existe exageros, Moisés falaria a casa de Israel, conforme o conselho de Deus, da palavra DITA a Abraão, como revelou o Espírito Santo através do apostolado, “...prevendo a Escritura que Deus justificaria pela fé os gentios, anunciou primeiro as boas novas a Abraão: "Por meio de você todas as nações serão abençoadas" “ (Gálatas 3:8), porque o destino do mundo sendo foi ser reunido ao corpo de Cristo, “...naquela época vocês estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo.Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo” (Efésios 2:12-13).


Cristo sempre esteve com Moisés, a palavra da vida estava com o povo, eles foram alimentados com a dieta celestial “...não quero, irmãos, que vocês ignorem o fato de que todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar. Todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo.” (1 Coríntios 10:1-4). Sobretudo a palavra da vida sustentou o espírito de Moisés, até que ela viesse assumir um corpo igual ao nosso, para consumação das promessas de Deus, “...portanto, santos irmãos, participantes do chamado celestial, fixem os seus pensamentos em Jesus, apóstolo e sumo sacerdote que confessamos. Ele foi fiel àquele que o havia constituído, assim como Moisés foi fiel em toda a casa de Deus. Jesus foi considerado digno de maior glória do que Moisés, da mesma forma que o construtor de uma casa tem mais honra do que a própria casa. Pois toda casa é construída por alguém, mas Deus é o edificador de tudo. Moisés foi fiel como servo em toda a casa de Deus, dando testemunho do que haveria de ser dito no futuro, mas Cristo é fiel como Filho sobre a casa de Deus; e esta casa somos nós, se é que nos apegamos firmemente à confiança e à esperança da qual nos gloriamos. “ Hebreus 3:1-6


Moisés honrou o “púlpito”, falando nada além do que Deus permitiu que ele falasse, a terra sempre foi santa, ali nunca foi permitido um fragmento que fosse de carne, porque ela não pode agradar a Deus. Diz Paulo que a mente da carne nunca esteve sujeita a lei de Deus (Romanos 8:7), o último apóstolo chamado por Cristo, sujeitou sua mente a mente do Espírito, para com isso ter vida e paz, ele como Moisés não ousava no “Púlpito” dizer “...nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer, Isto é, que o Cristo devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.” (Atos 26:22-23)


Como Moisés propôs cumprir a palavra, como honra ao único Deus, Paulo também não tinha outro objetivo em sua vida, senão o zelo como zelo de Deus pela igreja: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” (1 Coríntios 2:2)

O que mais importa num púlpito senão pregar Jesus Cristo?

O Espírito sempre alertou à igreja contra os falsos no ministério, nas suas mais diversas formas de falsidade em lidar com o evangelho :

“Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. “ 2 Coríntios 4:1-5

O Espírito Santo edificou usando profetas e apóstolos, os primeiros ministraram aos apóstolos, sobre a graça, os sofrimentos de Cristo, a glória que se seguiria (1 Pedro 1:10-12), os que vieram depois sob o chamado do Cristo encarnado, honraram a palavra dita aos profetas, “...e temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.” (2 Pedro 1:19)

Essa é a luz que deve permanecer sobre o púlpito...

Alguns líderes hoje se acham dignos de desatar a correia do mestre (João 1:26-27), na verdade, quando estão subindo ao púlpito, estão esquecendo de descalçar a si mesmo na presença de Deus.


E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça. Então Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor, Dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar. E disse-lhe o Senhor: Tira as alparcas dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Atos 7:30 e 33

Eldier Khristos
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