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A colheita da igreja e das falsas religiões

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A colheita da igreja e das falsas religiões Empty A colheita da igreja e das falsas religiões

Mensagem por Admin Dom Mar 31, 2013 10:30 am




por Vincent Cheung

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo. Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se comparar com ninguém, pois cada um deverá levar a própria carga. O que está sendo instruído na palavra partilhe todas as coisas boas com aquele que o
instrui. Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé. Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da Lei. (Gl. 6:1-10, NVI)

Primeiro ele aborda como os cristãos devem lidar com alguém pego em pecado. Não podemos estar certos se Paulo está trazendo isso à tona para antecipar uma possível reação excessivamente violenta que algum gálata poderia ter após ler a carta contra o assalto legalista à igreja. Talvez aqueles que nunca tinham sido influenciados pela doutrina dos judaizantes aproveitariam essa ocasião para condenar, de uma maneira destrutiva, os que estavam sendo influenciados por ela.

Então novamente, talvez Paulo esteja mencionando isso somente como um importante princípio para o desenvolvimento saudável de uma congregação. Em todo o caso, a instrução é que “vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão”. Poderíamos entender isso como dizendo: “Se vocês são espirituais, irão restaurá-lo com mansidão” ou “Essa restauração gentil deverá ser feita por aqueles que são espirituais”. Sem dúvida, as duas opções seriam verdadeiras e consistentes com o contexto. Embora a primeira seja relevante ao contraste anterior entre carne e Espírito (v. 16-26), restaurar alguém espiritualmente deveras requer conhecimento, habilidade e maturidade: “Cuide-se, porém, cada um
para que também não seja tentado”.

O fato de a instrução ser “restaurar” é também significante nas alternativas que ela exclui. Quando um irmão é pego em pecado, nos regozijamos em sua queda? Não anunciamos, quer por malícia ou zelo, o seu fracasso? Ou, não ignoramos ou banalizamos o seu pecado? Todos esses são atos da carne, e não do Espírito. Paulo diz: “vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo”. Isso envolveria confrontação, correção, instrução e encorajamento contínuo ao direcionar o irmão
errante de volta ao caminho correto.

Ao levar os fardos pesados dos outros, cumprimos a lei de Cristo. Pelo menos duas coisas impedem alguém de se tornar envolvido com outros crentes dessa maneira. Primeiro, talvez “alguém se considera alguma coisa, não sendo nada”, mas aqui “engana-se a si mesmo”. Ninguém deveria pensar tão alto de si mesmo, ao ponto de pensar que está acima de se importar com os seus irmãos no Senhor. Uma segunda tendência destrutiva é a constante comparação com os outros, e extrair conclusões ilegítimas a partir de sua suposta inferioridade ou superioridade em relação aos seus irmãos. Não, Paulo diz que tal pessoa deveria se examinar à luz da lei de Cristo, e não se comparar com outros, mas antes levar os
fardos delas quando precisarem.

O versículo 6 poderia parecer marcar uma transição para um novo tópico, mas sua relevância em carregar os fardos de outras pessoas e cumprir a lei de Cristo não deve ser perdida por nós. Não menos importante é a conexão que ele faz com semear e colher: “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”.

Sem dúvida, o princípio poderia se referir – e certamente o faz – aos nossos hábitos morais, quanto a se andamos no Espírito ao invés de nos entregarmos aos desejos da carne (5:16-26). Mas aqui o contexto imediato concerne a se o cristão dá apoio financeiro àqueles que lhe dão “instrução na palavra” [NIV]. Paulo indica que reter tal suporte financeiro é zombar de Deus. Negligenciar ou abusar dos seus ministros é desprezar aquele que os enviou.

O princípio certamente se aplica à nossa colheita eterna, nossa recompensa no céu. Mas há uma retribuição mesmo no presente mundo. Os ministros que são fiéis e valentes pela palavra de Deus são geralmente mais eficazes em seu trabalho quando são bem sustentados, de forma que possam se devotar à propagação da sã doutrina. O resultado é uma abundante colheita espiritual.

Por outro lado, quando os crentes se entregam aos seus desejos carnais e investem nas coisas da carne, e não nas do espírito, eles colherão confusão doutrinária, corrupção moral e todos os tipos de males sociais. Eles semeiam na
carne, e o que colhem é um mundo cheio de falsas religiões, moralidade pervertida, violência e caos. Não somente eles sofrem essas conseqüências, mas seus filhos, e os filhos dos seus filhos também sofrerão a má colheita. Assim, “de Deus não se zomba” – o que semeamos, colheremos de fato. A colheita pode não ser instantânea, mas quer semeemos para o Espírito ou para carne, é inevitável que também colhamos as conseqüências correspondentes.

Fonte: Commentary on Galatians, Vincent Cheung, p. 113-114.

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