Raio atinge Basílica de São Pedro no dia em que Papa anunciou renúncia

A renúncia do Papa Bento XVI, nesta segunda-feira (11), teve uma repercussão grande em todo o mundo.

Depois do dia 28 de fevereiro, quando o Papa Bento XVI sai oficialmente do cargo, tudo muda no Vaticano. O camerlengo Tarcisio Bertone passa a administrar a cidade do Vaticano, com o auxílio de três cardeais que serão reconfirmados a cada três dias. Um desses cardeais é o decano, o mais antigo de todos. Será dele a função de organizar a eleição do novo papa.

A renúncia do papa ganhou espaço nas TVs de todo o mundo. No Chile, Polônia, França, Estados Unidos. Na internet, o New York Times focou nos problemas de saúde do papa. A britânica BBC também destacou a fragilidade de Bento XVI e disse que a renúncia é um choque para os fiéis.

A revista alemã Der Spiegel trouxe o título "escândalos, intrigas e fraqueza". E afirmou que a renúncia seria motivada também pela política interna do Vaticano.

Católicos do mundo inteiro receberam a renúncia com espanto. Ele deve ter suas razões, declarou um argentino. Ainda não consegui absorver a notícia, afirmou uma filipina.

O presidente americano, Barack Obama, disse que foi bom trabalhar com Bento XVI, e que ele e Michelle, a primeira-dama, vão rezar pelo papa. Os Estados Unidos terão grande influência na eleição do novo pontífice. Serão 11 votos no colégio de cardeais, que escolherá o sucessor de Bento XVI. Só a Itália terá direito a um número maior de votos.