Palavra de Deus/online: Atos 5 ( " E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo")

E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos, e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.”

Graça e paz queridos,

No amor de Cristo leiam todo o belíssimo capítulo 5, a passagem acima ocorre depois que os saduceus (grupo de judeus da alta sociedade mais sóbrios na interpretação da lei que os fariseus) ouvem o conselho de Gamaliel, o doutor da lei, de caráter incontestável em todos os sentidos, não é em vão supor que contemplando todas as coisas, que por meio dos apóstolos estavam ocorrendo, sinais, prodígios, curas, a multidão crendo, crescendo, e o fato de um anjo abrir as portas da prisão (Atos 5:19), agradaram o coração do sábio, apesar de não ser um cristão, pareceu ao seu julgamento, o que estava havendo não era nenhum engano por parte dos homens, e sim, uma grande obra por intermédio de Deus.

Gamaliel defendeu os apóstolos do Senhor, homens que encheram Jerusalém da preciosa doutrina do Senhor, “aspergindo” o sangue da remissão sobre a multidão, irando as autoridades que agiram procurando o impedimento, porém, a coragem de Pedro (ele mesmo) respondeu com ímpeto: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:28,29 ).

Endemoninhados curados, cidades maravilhadas, levavam seus doentes para perto daqueles homens escolhidos, vendo aquilo o sumo sacerdote, encheu-se do mais mesquinho sentimento humano, a inveja, capturando os apóstolos, os puseram na prisão pública (Atos 5:18), não tardou para que o Senhor enviasse seu anjo abrir as portas para liberdade, com a seguinte recomendação “Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida” (Atos 5:20).

O sumo sacerdote e homens perplexos, imagine a situação, a bíblia relata assim o momento que o conselho não achou os apóstolos: “ Achamos realmente o cárcere fechado, com toda a segurança, e os guardas, que estavam fora, diante das portas; mas, quando abrimos, ninguém achamos dentro” (Atos 5:23). Na mente de todos a pergunta, “o que está havendo?”, enquanto isso os “presos” ensinavam no templo, e novamente sem violência foram conduzidos perante o conselho.


Segue um maravilhoso discurso de Pedro, que ao término despertou a fúrias dos oponentes, Deus então levanta Gamaliel, homem venerado pelo povo, que com prudência acalmou os ânimos, dele é a famosa frase “Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus” (Atos 5:38-39).

Combatentes do sagrado evangelho, irmãos, irmãs, as autoridades concordaram com aquele conselho, Deus parou a morte, foram açoitados, com a ameaça que não falassem “no nome de Jesus, e os deixaram ir” (Atos 5:40), saíram os apóstolos tristes da presença do conselho? As feridas dos açoites diminuíram sua coragem? Não, alegraram-se “de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus”, ameaçados pararam de ensinar? Não, antes “ todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”, exaltamos o Santo nome de Deus, a Jesus Cristo Salvador, ao Espírito Santo inspirador.

Você, é a mais profunda prova, que aquilo foi obra de Deus, porque jamais se desfez, nem pode ser desfeita, os oponentes devem saber, que quando combatem contra a igreja, combatem contra Deus, os homens até podem ameaçar os crentes, o diabo perseguir os fiéis, mas do Senhor é a coragem, dos céus o poder para abrir a porta das prisões, livrar-nos dos invejosos que surgem para impedimento de louvarmos o Senhor, cremos, que anjos são enviados, homens levantados, para defender os verdadeiros adoradores, a suprema sabedoria não pode ser derrotada.

Deus seja louvado.