Aquele que elevou o status do escolhidos nos lugares celestiais

“O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:19)

O meu Deus, tal é a confiança do apóstolo, ele pode fazer “infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos” (Efésios 3:20).

O meu Deus, Deus nosso, Deus dos profetas, Deus dos apóstolos, Deus dos escolhidos, Deus de todas as religiões verdadeiras, entre todos o maior, aquele que Moisés expressou com alegria “Deus dos deuses” (Deuteronômio 10:17), o apóstolo exaltou com devoção “Reis dos reis, Senhor dos Senhores” (1 Timóteo 6:15).

Nós temos um Senhor no céu (Colossenses 4:1), um Senhor que morreu e ressurgiu para ser Senhor, “tanto dos mortos, como dos vivos” (Romanos 14:9). O Senhor teu Deus, o Senhor nosso Deus, que na sua coxa está escrito “Reis dos reis, Senhor dos senhores” (Apocalipse 19:16).

Um Deus que é um só, que na verdade é dois, que com grande poder é três, rico em misericórdia (Efésios 2:4). O Deus que supre qualquer falta, que preenche o vazio, que acalma as águas, que se levanta como um fogo consumidor. Paulo confiante escreve que o Deus dele, o Deus salvador, suprirá a ausência de alguma coisa, porque o mundo pobre, recebeu o auxílio das riquezas do Cristo.

O homem que faz ao próximo, é suprido pela riqueza de Cristo. Deus querido, Pai dos nossos espíritos, supre nossa necessidade espiritual, clamamos, gememos, ajoelhamos, para clamar pela tua sabedoria, não existe outro modo, de provar do que Paulo estava falando, com tanta convicção, se não houver tua manifestação. O apóstolo herdou uma sabedoria inigualável, das muitas coisas que escreveu, sem a tua revelação, não conseguimos compreender o Deus de Paulo, que carinhosamente ele chamava de “meu Deus”.

Sabemos que tu és o mesmo Deus, que não muda, fiel, falhará o homem, não a tua palavra, voltará atrás o homem, porém, quando tu voltares atrás de uma decisão, o homem que te ama acima de todas as coisas, compreenderá que Deus não é como o homem. O Criador produziu dois vasos, um da terra, outro do céu, o primeiro desejou ser igual a Deus, perdeu a riqueza de viver com Deus, para viver segundo a pobreza do mundo, o segundo julgou sabiamente que mesmo sendo igual a Deus, deveria esvaziar-se dessa condição, saiu das riquezas da glória, para viver na pobreza do mundo, tendo no seu coração a missão de enriquecer a muitos (2 Coríntios 8:9).

A mensagem do evangelho é riqueza para os crentes, a rica palavra do Senhor, desceu do céu para premiar os ouvidos que ouviram o chamado de Deus. A salvação é o grande tesouro que os apóstolos distribuíram pregando a palavra de Deus, infelizmente muitos acharam não ter tanto valor assim. Não há valor maior do que o sangue pago para resgate do mundo, a dívida do pecado era impagável, o mundo decadente estava condenado, preparado para a destruição eterna, até que três dias transformassem a destruição em edificação.

As riquezas da glória foram concedidas a igreja, por ela o mundo observa, um tesouro superior a qualquer coisa existente, nada que possa criar o homem, pode comparar-se a riqueza da salvação. O Deus que Paulo se refere tão intimamente, como alguém que foi ao terceiro céu, tem o domínio do universo.

“Pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17:28)

Rute a moabita resume a alegria de alguém, que conhecendo Deus, não o abandona em nenhuma circunstância, disse ela para sua sogra: “o teu Deus é o meu Deus” (Rute 1:16). O Deus de Paulo era o Deus de todas as igrejas que ele pregou, dos que abandonaram os ídolos mudos para servir o Deus vivo e verdadeiro (1 Tessalonicenses 1:9). No mundo alguém dirá que riqueza e pobreza vem de berço, não é impossível alguém pobre subir de classe, não é impossível um rico descer da classe em que está, no reino de Deus, aquele que abandonou a glória, que não teve berço quando nasceu, elevou o status dos escolhidos, “ele nos fez assentar nos lugares celestiais” (Efésios 2:6).

Somos todos iguais.

Que orgulho temos do nosso Deus...