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Paulo um "deus" protegido por Deus em meio aos perigos
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Paulo um "deus" protegido por Deus em meio aos perigos
"Uma vez em terra, descobrimos que a ilha se chamava Malta. Os habitantes da ilha mostraram extraordinária bondade para conosco. Fizeram uma fogueira e receberam bem a todos nós, pois estava chovendo e fazia frio. Paulo ajuntou um monte de gravetos; quando os colocava no fogo, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se à sua mão. Quando os habitantes da ilha viram a cobra agarrada na mão de Paulo, disseram uns aos outros: "Certamente este homem é assassino, pois, tendo escapado do mar, a Justiça não lhe permite viver". Mas Paulo, sacudindo a cobra no fogo, não sofreu mal nenhum. Eles, porém, esperavam que ele começasse a inchar ou que caísse morto de repente, mas, tendo esperado muito tempo e vendo que nada de estranho lhe sucedia, mudaram de idéia e passaram a dizer que ele era um deus." Atos 28:1-6
Paulo e seus companheiros naufragaram no Mediterrâneo (ano 60 da era cristã), na ilha chamada Malta (hoje república de Malta), onde receberam extraordinário socorro dos habitantes dali. Uma bondade para com desconhecidos, claramente Paulo não se incomodava com as forças das ondas, ele que por três vezes já havia sofrido naufrágio (2 Coríntios 11:25, regozijava por não naufragar na fé (1 Timóteo 1:19).
Seu corpo molhado necessita de aquecimento urgente, por causa da chuva e frio, o que passava na mente de Paulo, era servir ao Senhor, cumprir sua missão, pregar o evangelho, não temer o homem, nem as adversidades da vida. Depois de ajuntar os gravetos, perto do fogo um víbora atravessou-lhe o caminho, prendendo-se as mãos do apóstolos diante de várias testemunhas.
"Vai morrer!"
"Sobreviveu ao naufrágio, mais vai morrer pela picada."
Julgaram que Paulo fosse um assassinado, e a deusa Dike (deusa grega da justiça), estava punindo-o porque a justiça não lhe permitia viver. Paulo simplesmente sacudiu a cobra, sem sofrer dano algum, os olhos esperaram um pouco, "ele vai inchar e cair morto", nada aconteceu, só mais um pouquinho, nada aconteceu, esperaram muito tempo até que mudassem de ideia, de assassino Paulo passou a "deus".
O apóstolo não estava nem aí, era sim um super apóstolo, um homem de ferro divino, o inchaço da carne não atormentava o humilde homem de Deus. O principal da ilha, uma autoridade (nativa ou romana), chamado Públio, que recebia a visita de Deus sem saber, que havia tratado com benignidade os náufragos, ficou gravemente doente, com febre e disenteria (Atos 28:7-10). Ele não pediu nenhum pagamento pela hospitalidade, um homem de bom coração, que estava preste a encontrar com um milagre. Paulo foi visitá-lo, nada indicava ser uma ordem do Senhor, para fazer o bem basta estar com o coração limpo, o apóstolo orou e pondo as mãos sobre ele, a cura veio num instante, os milagres foram além, outros doentes da ilha também foram curados, honrando a visita do Senhor, o sentimento de bondade duplicou, com isso proveram os náufragos com as coisas necessárias para que Paulo pudesse chegar a Roma.
Outra definição diz que Lucas (o médico) auxiliou a cura dos doentes, mas a oração feita por um justo teve um efeito maravilhoso (Tiago 5:16). O destino da ilha estava no mapa do Senhor, os eventos que sucederam, sejam médicos ou milagrosos, ressalta a união do bem, se Paulo pregou o evangelho? Tenho certeza que sim. Deus estava naquela ilha, até a víbora participou da história, para provar que tudo obedece ao comando do Senhor.
Deus abençoe.
Eldier Khristos- Membro
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Data de inscrição : 10/07/2010
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