Efeitos da unção: pedido de Oração para nosso irmão Emerson

Irmão Emerson foi no culto, em determinado momento, a palavra penetrou o seu coração, ele sentiu dentro dele um imenso desejo de ser ungido.

“...unges minhas cabeça com óleo” (Salmo 23:5)

Concordo que unção não é um sacramento, a era apostólica já cessou, naqueles dias eles ungiam os doentes com óleo e eles eram curados (Marcos 6:13). Pergunto, mas porque impedir com sabedoria que a unção seja aplicada na igreja, não baseada na falsa promessa de cura, mas no sentimento sincero do Espírito?

“Entre vocês há alguém que está sofrendo? Que ele ore. Há alguém que se sente feliz? Que ele cante louvores. Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor. E a oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ele será perdoado. Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. “ Tiago 5:13-16

O Senhor ungiu grandes homens, reis, sacerdotes, ungiu o próprio Filho com o óleo da alegria (Hebreus 1:9), não pregamos o óleo como efeito salvador, curador, purificador. O efeito sempre foi a fé, nós fomos ungidos, recebemos a unção do Senhor, dizendo ainda a Escritura “...como a unção dele recebida, que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele como ele os ensinou” (1 João 2:27). Então não somos ignorantes quanto as coisas do Senhor, se alguém está doente, ele pediu que os presbíteros orassem sobre ele, na igreja, se no espírito ou na carne, a oração da fé, pode tanto curar a alma quanto o corpo, o óleo é mera ilustração física do evento. Como escrevi acima, creio que o Senhor nos ungiu, se em dado momento, sentimos a necessidade de uma oração, com derramamento do óleo, não estamos nos sentando na cadeira de apóstolos, estamos crendo que a oração pode curar, levantar, perdoar, nos limites da racionalidade.

Nenhum intelectual pode restringir esse sinal, nem pode suprimir o versículo bíblico, ainda que alguns transgridam o conselho de Tiago, como se neles houvesse o mesmo poder, sendo na verdade mentirosos, sobre isso também orienta as Escrituras.

Atentemos para a palavra de Deus:

“Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos. Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. Não apaguem o Espírito. Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. “ 1 Tessalonicenses 5:'5-21

A oração de um justo é poderosa, injustos e mentirosos não se aplicam ao caso. Nenhum de nós se assemelha a Jó, Elias, profetas ou apóstolos, quanto a missão destinada, relativo a humanidade, ao plano de Deus, a promessa, o acesso ao Espírito, somos idênticos, pois por meio de Cristo todos temos acesso ao Pai:

“...por um só Espírito.” (Efésios 2:18)

Ninguém me prive do direito de pertencer à igreja, não é questão de portar-se levianamente, é questão de fé, pela verdade, sem ousar discutir o posicionamento do Senhor, sabendo que aquilo que ele escolher, está muito acima da minha humanidade.

Oremos pelo irmão Emerson, ele foi ungido, crendo que várias são as possibilidades. Não é nós que somos justos, Jesus nos apresenta assim diante de Deus.

A paz de Deus transborde sobre todos.