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Planta que produz incenso da tradição bíblica oferecida ao recém-nascido Jesus está sendo explorada excessivamente

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Planta que produz incenso da tradição bíblica oferecida ao recém-nascido Jesus está sendo explorada excessivamente  Empty Planta que produz incenso da tradição bíblica oferecida ao recém-nascido Jesus está sendo explorada excessivamente

Mensagem por Admin Qui Ago 25, 2022 8:53 am



A resina perfumada olíbano, que teria sido oferecida ao recém-nascido Jesus, corre o risco de desaparecer

Em uma noite estrelada há muito tempo, conta a história, três magos trouxeram presentes para o bebê Jesus em um estábulo. Um dos presentes era ouro, os outros, o incenso olíbano e a mirra. O olíbano, também chamado de franquincenso, assim como a mirra, era bastante apreciado — acreditava-se que valia seu peso em ouro — mas não era difícil de encontrar: as árvores que produzem a resina perfumada estavam dispersas pelas terras da Bíblia e outros locais.

Dois milênios depois, Anjanette DeCarlo e uma equipe de somalianos passaram um dia tórrido caminhando para onde acreditavam haver uma mata virgem de árvores produtoras do incenso nas montanhas perto de Yubbe, uma cidade na Somalilândia. Contudo, conta DeCarlo, quando chegaram, depois de viajar mais de quatro horas de carro e mais quatro horas a pé, “ficamos chocados”.

DeCarlo, ecologista e diretora de um projeto chamado Save Frankincense (Salve o Franquincenso), com sede na Somalilândia — região autônoma a noroeste da Somália que não é reconhecida por governos estrangeiros — não esperava encontrar os troncos inteiros de todas as plantas, de cima a baixo, marcados por cortes.

O olíbano, amadeirado e de aroma doce, é uma das mercadorias comerciais mais antigas, com mais de 5 mil anos. Atualmente, milhares de toneladas são vendidas todos os anos para serem utilizadas por padres católicos como incenso em turíbulos e por fabricantes de perfumes, medicamentos naturais e óleos essenciais que podem ser inalados ou aplicados na pele por seus supostos benefícios à saúde.

Segundo DeCarlo, as plantas devem ser cortadas no máximo 12 vezes por ano para serem mantidas saudáveis. Mas, naquela floresta montanhosa na Somalilândia, ela contou até 120 incisões em uma única planta. A resina que vaza dos cortes age como uma casquinha de machucado que protege a ferida para que se cicatrize. É o mesmo processo do nosso corpo, explica ela. Se cortar uma vez, “não tem problema, certo? Você faz um curativo... Mas se cortar inúmeras vezes, ficará muito suscetível a infecções.



Na última década, o mercado de óleos essenciais cresceu — avaliado em mais de US$ 7 bilhões em 2018 e com a expectativa de dobrar de valor até 2026 — pressionando ainda mais as plantas de olíbano. A aromaterapia era um “nicho de curandeiros”, afirma Tim Valentiner, vice-presidente de compras estratégicas globais da doTERRA , empresa de óleos essenciais, mas agora se popularizou. Ele afirma que, no início, a empresa, fundada em 2008, dobrou de tamanho ano após ano (a doTERRA financia grande parte da pesquisa de DeCarlo sobre a colheita sustentável de olíbano).

Alguns pesquisadores e extratores, como DeCarlo e Dhunkaal, afirmam que o cultivo comercial de árvores de olíbano seria uma importante contribuição para não depender exclusivamente das árvores na natureza.

Planta que produz incenso da tradição bíblica oferecida ao recém-nascido Jesus está sendo explorada excessivamente  01-fra11

Dhunkaal criou um viveiro de Boswellia carterii em Somalilândia. Com seu próprio dinheiro e doações da doTERRA e da Lush, ele construiu uma estufa, coleta estacas das árvores na natureza, que planta em seu viveiro, e paga pela rega manual das mudas. “A propagação é a melhor solução”, conta ele. Ele também fornece treinamento a extratores de olíbano para desestimular o corte excessivo das plantas na natureza.

Se nada mudar, afirma DeCarlo, cabe aos consumidores questionar: estamos dispostos a perder o olíbano em poucas gerações? “Apreciamos o olíbano há tanto tempo”, diz ela. “Não é nosso desejo amarmos essas plantas a ponto de lhes provocar a morte.”
https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2019/12/planta-que-produz-incenso-da-tradicao-biblica-esta-sendo-explorada

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