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O Museu de Israel

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Mensagem por Admin Ter Set 25, 2018 9:05 am

O Museu de Israel Museu-10

Museu de Israel
No final dos anos 1950, quando o Estado de Israel dava seus primeiros passos no cenário internacional das nações, Teddy Kollek, então diretor geral do gabinete do primeiro-ministro, teve um sonho: a criação de um museu enciclopédico, em Jerusalém, que viesse a ocupar um lugar de destaque entre as grandes instituições das principais capitais do mundo.

Edição 78 - Dezembro de 2012

Para um país em construção e com tantos desafios pela frente, talvez parecesse, à época, a criação de um museu algo totalmente desnecessário. Ainda assim e mesmo não sendo um planejador, ele começou a trabalhar para transformar sua visão em realidade. Para Kollek, a cultura deveria desempenhar papel tão importante no perfil do moderno Estado de Israel quanto segurança, economia e educação, devendo ser uma prioridade nacional desde seus primórdios.

O Museu de Israel foi oficialmente inaugurado em 11 de maio de 1965, ano em que Kollek foi eleito pela primeira vez prefeito de Jerusalém, função que desempenhou até 1993, consagrando-se como o “eterno prefeito” da cidade. A singular aura modernista e, ao mesmo tempo, universal que irradiava na época de sua abertura ainda se mantém intacta. Construído no ponto mais alto do Monte da Tranquilidade - Neveh Sha’anan, em hebraico –, local escolhido pessoalmente por Kollek, em frente ao Parlamento (Knesset), já nasceu com um acervo inicial capaz de rivalizar com os mais tradicionais museus do mundo. Com projeto do arquiteto Alfred Mansfeld, seguidor da Bauhaus, e Dora Gad, responsável pelo design interno, tornou-se um dos principais símbolos da cultura israelense, sintetizando em suas formas uma mensagem de força arquitetônica e design arrojado.


Quarenta e cinco anos após a sua fundação, com um acervo de 500 mil artefatos, a instituição passou por uma ampla reforma que começou em 2008 e terminou em 25 de julho de 2011, quando o complexo – que continuou funcionando com três de suas cinco alas durante as obras, – foi totalmente reaberto. Mantendo as principais características do projeto original e totalmente integrado à paisagem de Jerusalém, o museu teve seu espaço interno praticamente duplicado – passando de 40 mil para 80 mil metros quadrados, com a ampliação e abertura de novas galerias, além do aumento das áreas públicas e de serviços.

Um ano após a reinauguração, o museu bateu recorde de visitantes, um milhão de pessoas, israelenses e estrangeiros, atraídas pela grandiosidade da instituição, tanto pelas suas formas quanto pelo seu acervo que traça uma linha do tempo ao redor de várias partes do mundo. Ainda que renovado, mantém sua personalidade, um local onde a milenar paisagem que o cerca se integra de forma totalmente harmônica às suas formas arquitetônicas.



Mudanças significativas


Com o fim das obras, o Museu de Israel solidifica sua posição como a maior instituição cultural do país, sendo considerado um dos mais importantes do mundo em função de seu acervo. Com a redistribuição do espaço interno, as coleções permanentes cobrem a arqueologia desde a pré-história ao período otomano; as práticas religiosas e seculares das comunidades judaicas da Diáspora e, no campo das artes plásticas, os principais movimentos da arte ocidental a partir do Renascimento, além de mostras das culturas da África, Oceania, Ásia e América Pré-Colombiana. Há, também, espaço para Pintura, Fotografia, Design e Arquitetura. Durante o período de ampliação, cerca de 500 mil pessoas passaram por ali, por ano, para visitar as três alas que permaneceram em funcionamento: o “Santuário do Livro”, no qual estão expostos fragmentos dos Pergaminhos do Mar Morto; a maquete de Jerusalém durante o período do Segundo Templo;
e a Ala da Juventude.

Vários museus em um

Esta é uma maneira de se definir o Museu de Israel, no qual cada uma das alas é um museu completo interligado aos demais. Este foi o sentimento despertado no diretor da instituição quando a visitou pela primeira vez, sentimento que mencionou durante os eventos de reinauguração: “Logo percebi que estava não em um museu, mas em vários sob o mesmo teto, e pensei, na ocasião, que força o lugar teria se pudesse transformar-se em uma contínua linha do tempo da cultura da humanidade, em um único teto. Acredito que esta visão finalmente realizou-se. É gratificante perceber que, 45 anos após a sua fundação, conseguimos tornar realidade a visão de Kollek. Para nós, que somos apenas os que têm a custódia deste lugar, é um grande privilégio”.

Arqueologia

O setor de arqueologia conta a história da Antiga Terra de Israel, lar de povos de diferentes cultura e fé. A coleção dessa ala é considerada uma das mais valiosas e singulares do mundo. Organizada cronologicamente da pré-história até o Império Otomano, está dividida em sete capítulos, mostrando, lado a lado, eventos históricos, realizações culturais e avanços tecnológicos de cada período, ao mesmo tempo em que permite visualizar o dia a dia dos povos da região. Esta narrativa é complementada pela organização temática de aspectos singulares da arqueologia antiga da história da região, como a escrita hebraica, vidros e moedas. Em outras galerias da mesma ala, os visitantes têm a oportunidade de ver tesouros de outras culturas regionais que também tiveram impacto sobre a Terra de Israel, entre as quais, a egípcia, a grega, a italiana e a islâmica. Há um espaço especial para exposições temporárias e exibição das mais recentes descobertas.

Belas Artes

A ala dedicada às Belas Artes reflete a ampla natureza multidisciplinar das coleções do museu, abrangendo trabalhos artísticos através dos tempos nas culturais ocidentais e não ocidentais. A ala foi reorganizada de tal maneira a ressaltar as conexões entre obras de diversas coleções, incluindo arte europeia, moderna, contemporânea, israelense, africana, asiática, da Oceania, das Américas, além de fotografia, design, arquitetura, desenho e gravura. As instalações foram montadas visando destacar afinidades visuais e compartilhar temas, além de inspirar uma nova visão em relação às artes de diferentes épocas e lugares. Nesta mesma ala foi criada a primeira galeria permanente para arte israelense, além de uma área de 2.200 metros quadrados para a coleção de arte contemporânea.

Arte e Vida Judaica

Uma mostra da cultura das comunidades judaicas da Diáspora desde a Idade Média aos dias de hoje pode ser apreciada nessa ala. Concebida para dar uma visão da integração dos aspectos religiosos e seculares na vida das comunidades, exibe os valores estéticos dos objetos ao lado de seu significado histórico e social. Através de cinco temas, delineia o individual e o comunitário, o sagrado e o mundano, a herança do passado e a inovação criativa do presente.

A ala restaurada inclui um novo espaço – “O Caminho das Sinagogas: santidade e beleza”, encontrado apenas no Museu de Israel, ao longo do qual foram reconstruídos os interiores de sinagogas da Itália, Alemanha, Índia e uma recém-restaurada do Suriname, datada do século 18. Há, também, painéis sobre o ciclo da vida judaica e uma série de objetos importantes usados nos rituais do nascimento, casamento e morte. Há, ainda, uma nova galeria com iluminuras manuscritas raras, entre outros tesouros da arte contemporânea e judaica.

O “Santuário do Livro”

Uma das paradas obrigatórias durante a visita ao Museu de Israel é o “Santuário do Livro”, anexo no qual estão expostos a maioria dos 800 fragmentos dos Pergaminhos do Mar Morto encontrados nas cavernas de Qumran. Os documentos, alguns completos outros não, foram encontrados dentro de jarros por dois pastores e contêm informações sobre os essênios que viveram em Israel durante o período do Segundo Templo. O “Santuário do Livro” é o único lugar do mundo especialmente construído para abrigar os documentos.

A arquitetura do prédio foi inspirada nos jarros onde os documentos foram encontrados. A iluminação interna e a utilização das cores branca e preta nos locais onde estão expostos os fragmentos foram idealizadas a partir do conceito mencionado nos textos dos Pergaminhos sobre a guerra entre os Filhos da Luz e das Trevas.

Jerusalém do Segundo Templo

Como era Jerusalém durante o período do Segundo Templo? A resposta para esta pergunta está, desde 2006, no Museu de Israel, onde se encontra uma maquete que retrata fielmente, com base nos relatos históricos e escavações arqueológicas, a Jerusalém dos tempos do rei Herodes e do historiador Flávio Josefo, uma reconstituição das características topográficas e arquitetônicas da cidade antes da sua destruição pelos romanos no ano 70 da Era Comum. Construída em uma escala de 1:50 e instalada, em 1967, no Hotel Holyland, a maquete fazia parte do sonho de Hans Kroch, proprietário do hotel, que conseguiu realizá-lo através da dedicação e do empenho do arqueólogo Michael Avi-Yonah, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém (UHJ). O projeto começou a ser desenvolvido em 1964. Em 1974, a maquete passou por um processo de renovação, adaptando-se às novas descobertas arqueológicas, o que vem sendo feito periodicamente. Construída com pedras originais de Jerusalém, mármore e aço, confirma a descrição feita por Flávio Josefo sempre que se referia à cidade: “Como uma montanha de neve brilhando ao sol”.


Ala para a Juventude

Esse setor do museu é responsável pela elaboração e coordenação dos programas de educação e cultura, desenvolvendo uma série de atividades voltadas aos estudantes árabes e israelenses. Possui sala de estudos, biblioteca e galerias próprias. É um dos maiores e mais destacados departamentos de educação em arte do gênero no mundo. Contando com cerca de 80 instrutores, professores, palestrantes e funcionários administrativos, a Ala para a Juventude é um espaço no qual aprendizado, jogos e diversão se integram de tal forma a fazer da educação um momento de prazer e inspiração para a criação.


Museu Rockefeller de Arqueologia

Situado em uma suntuosa construção branca de pedra  calcária em Jerusalém Oriental, próximo à Cidade Velha, mais especificamente, ao Portão de Herodes, o Museu Rockefeller de Arqueologia foi incorporado ao Museu de Israel. Abriga uma coleção extraordinária de antiguidades encontradas ao longo de escavações realizadas principalmente durante o Mandato Britânico (1919-1948) na região. Inaugurado em 1938, tem seu acervo organizado em ordem cronológica – indo da pré-história ao período Otomano. Destaca-se uma estátua de 9 mil anos encontrada em Jericó, joias de ouro da Idade do Bronze e muito mais.

Bibliografia:

Renewed, The Israel Museum, Jerusalem, Campus Renewal Project, edição e coordenação por James S. Snyder, 2011.
www.english.imjnet.org.il

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