Ações JUDICIAIS entre irmãos

Parece inacreditável, mas, em toda denominação existe as "inépcias", que eclodem justamente entre irmãos, e não seria desigual na Congregação Cristã no Brasil.

Todavia, até mesmo na igreja de Corinto (1 Cor - Capítulo 6), se consolidou a falta de comunhão entre irmãos, e começaram a travar demandas judiciais.

Paulo inicia sua exortação dessa maneira..." Ousa algum de vós, tendo uma queixa contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?"

Indagando os membros, se o julgamento não poderia ser realizado pelo próprio ministério, portanto, longe do tribunal humano.

Outro problema seria a comunhão, como resguarda-la entre os santos? Paulo na sobriedade do Espírito, exorta para que no meio da santa igreja de Cristo, sejamos capazes de resolver nossas pendências e discordâncias, sem a necessidade de recorrermos à justiça do homen (secular)..." Ou não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo há de ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? "

Essa profunda sabedoria diante do partidarismo da igreja (de Corinto), demonstrava o caráter ministerial de Paulo, um modelo, um fundamento para ser "copiado" por todo líder, inclusive, nossos anciões que com todas as perturbações atuais, tendem em parte, cumprir essa determinação divina.

A maior parte das demandas da igreja primitiva, versavam sobre questões patrimoniais, como bens móveis, imóveis, contratos. Fora do seio da igreja, as discórdias geralmente, poderiam acabar em tragédias, e exatamente isso, inspirou os escritos de Paulo..." Será que não há entre vós sequer um sábio, que possa julgar entre seus irmãos? Mas vai um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos?"

Logo, aqueles que julgavam, necessariamente deveria ser um "homem de Deus", caso contrário, a própria palavra divina poderia cair em descrédito. Nesse caso, a comunhão deveria prevalecer diante da dura cerviz dos homens.

Quando há comunhão, há também amor e resignação em favor do próximo, e a justiça reina nas relações interpessoais (entre as pessoas/irmãos).

Não há, ou ao menos não deve haver, bens ou riquezas que se sobreponham ao amor, comunhão e fraternidade entre os servos de Cristo. Os membros da igreja de Corinto sacrificavam a comunhão com o próximo em prol de seus bens e injustiças. Paulo fez neste sentido, uma exortação de extrema resignação cristã: “ Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, a fraude? Mas vós mesmos é que fazeis injustiça e defraudais; e isto a irmãos. "

Todavia, quanto aos que estão literalmente "no mundo", de certo modo, isso se torna questionável. Alguns desconhecem a palavra de Deus, e assim, o julgamento secular pode se tornar necessário...Deus esteja portanto presente quando decidirmos levar isso adiante.

Mas, entre irmãos, uma injustiça, pode acarretar dano a comunhão da igreja e a união do Espírito.

Deus deixou a inspiração, e pergunto, ela está sendo obedecida? Até que ponto estamos preparados para receber o dano da injustiça?

Graça e Paz.