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A Definição do Decreto de Deus

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Mensagem por Admin Qui Abr 10, 2014 7:30 pm




W. E. Best

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Deus tem um propósito e esse propósito é eterno. O apóstolo Paulo chamou o plano de Deus de o Seu “eterno propósito” (Efésios 3:11). O propósito de Deus inclui vários eventos, mas esses não são sucessivamente formados à medida que surge uma emergência. Todos eles são partes de um só propósito ou decreto todo-abrangente. Visto que os acontecimentos são mutuamente relacionados, eles podem ser chamados de decretos para explicá-los às mentes finitas.

Um decreto é uma determinação ou uma ordem de alguém que tem autoridade suprema. Deus é soberano e tem o direito absoluto de fazer o que lhe apraz. Decreto é um termo técnico que tem sido adotado pelos teólogos para transmitir uma idéia complexa – várias idéias por um único termo.

Que Deus opera sem um plano é inconcebível. Uma pessoa não pensará em construir uma casa sem planos (Lucas 14:28). Deus é infinitamente sábio (Jó 23:13). Ele propôs tudo, e tudo o que Ele propôs será realizado. O propósito de Deus foi traçado antes da fundação do mundo. A providência de Deus opera para cumprir o Seu propósito que é realizado no tempo. O propósito de Deus está fundamentado na soberania absoluta, ordenado pela sabedoria infinita, ratificado pela onipotência e cimentado pela imutabilidade. Todas as coisas operam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o Seu propósito (Romanos 8:28).

Tudo o que Deus planejou acontecerá. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm daquele em quem não há mudança nem variação (Tiago 1:17). Os decretos de Deus podem ser considerados num único decreto complexo incluindo todas as coisas. A extensão do decreto de Deus cobre tudo antes do tempo, durante o tempo e subseqüente ao tempo. Ele é imutável. Não há alteração na intenção divina. Nenhum novo ato jamais entrou na mente divina. Além do mais, nunca haverá reversão no plano divino.

O soberano Deus não criou seres que Ele não pode controlar. Uma declaração comum, que não tem autoridade escriturística, é: “Deixem Deus ser Deus”. Como pode uma criatura criada deixar Deus ser Deus? Do ponto de vista de Deus, Ele tem um só propósito. Incluído neste propósito estão todas as coisas pertencentes à eternidade e ao tempo: “O Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará” (Isaías 14:24). Tudo ocorrerá como Ele propôs: “… Eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade” (Isaías 46:9, 10). Seu conselho permanecerá para sempre: “O
conselho do Senhor permanece para sempre, e os intentos do seu coração por todas as gerações” (Salmos 33:11). Seus pensamentos estão além da compreensão do homem: “Quão grandes são, ó Senhor, as tuas obras! quão
profundos são os teus pensamentos!” (Salmos 92:5).

Os pensamentos e os propósitos do infinito Deus são coeternos com Ele mesmo. A eternidade de Deus abala a imaginação de qualquer pessoa finita. Os pensamentos e propósitos de Deus são absolutos. “Seu entendimento é infinito” (Salmos 147:5).

Ele é onisciente; portanto, Ele conhece todas as coisas ao mesmo tempo e não pode ser informado, pois todas as coisas são conhecidas por Ele. Os homens geralmente procuram instruir Deus concernente a Sua palavra, caminhos e às próprias necessidades deles. Alguém pergunta para uma criança bem instruída: Deus sabe todas as coisas? Ele pondera sobre alguma coisa? A criança responderá que Deus não pondera sobre nada porque Ele conhece
todas as coisas. Os pensamentos de Deus são simultâneos. Visto que os pensamentos do homem são sucessivos, tentar vindicar a providência eterna e justificar os caminhos de Deus com os homens é uma tarefa difícil. Alguém pode mais
facilmente criticar do que construir. Qualquer criança pode rasgar uma rosa em pedaços, mas somente Deus pode produzir sua excelente textura e fragrância.


Os pensamentos de Deus são mui profundos. Seus caminhos não são os caminhos do homem: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:8, 9). Deus está no trono, e Ele controla tudo. Portanto, o homem deve começar a sistematizar a verdade reconhecendo a majestade de Deus.

Toda verdade envolve mais do que aparece superficialmente. Alguém pode olhar para os céus e admirar as estrelas. Contudo, sua significância não é a mesma para ele como o é para o astrônomo. Esta pessoa não pode explicá-las
como o astrônomo, que reuniu informação estudando as estrelas através de um telescópio. O homem natural pode olhar para a palavra de Deus da esma forma como um novato olha para as estrelas. Ele pode ler declarações que para ele são confusas e contraditórias, porque é incapaz de reunir as passagens da Escritura em sua ordem apropriada.
Um verdadeiro teólogo pensa com base nos pensamentos de Deus e busca, pelo Espírito de Deus, trazê-los para a ordem de Deus em sua própria mente. Ele procura reunir os pensamentos de Deus numa ordem sistemática. O testemunho satisfatório e eficaz de Cristo só é possível através da apresentação da verdade em sua continuidade. A teologia é a ciência de Deus - fatos mais relações. Formar um plano e necessariamente alterá-lo ou falhar na execução
dele é uma das tristes imperfeições de seres finitos. Alguém pode ter boas intenções, mas não pode prever o futuro. Como uma ilustração, uma pessoa pode traçar planos para uma casa requerendo tijolos envernizados. Contudo, antes dele terminar seus planos, os tijolos tornam-se indisponíveis. Portanto,ele deve alterar os seus planos. Ele pode começar a construir sua casa, mas antes dela ser finalizada, seu dinheiro pode se esgotar. Se ele é incapaz de adquirir uma ajuda financeira, será compelido a mudar completamente os seus planos. Tais ilustrações não podem se aplicar ao soberano Deus. Ele não somente conhece todas as coisas, mas é onipotente e trará à existência todas as coisas para completar o Seu plano.

Fonte: Capítulo 2 do livro God's Eternal Decree, de W. E. Best

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