“Onde, pois, estaria agora a minha esperança?”

“Onde, pois, estaria agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?”
Jó 17:15

Já passou ou passamos pela situação de Jó, no ápice do sofrimento quem poderá encontrar a esperança? Esperança não é encontrada em qualquer lugar, esperança não se enxerga, nós cremos em Cristo (nossa esperança), sem que nunca o víssemos, acreditamos na história que o evangelho contou, “nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça” (Gálatas 5:5).

Você viu a esperança? Jó não viu, “ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?” (Romanos 8:24). Ele não viu a esperança, nem o que havia do outro lado, um dia perdeu tudo, o que poderia esperar, não viu, Jó deve ter colocado seus olhos no céu, em nenhum outro lugar do mundo havia esperança, ele não viu aqui alguma esperança, nem alguém que pudesse trazê-la para ele, como um presente para livramento de suas calamidades.

A esperança virou o cativeiro de Jó, podemos dizer que ele não sabia que estava de posse dela, mas havia nele esperança, o Jó natural enxergava o sofrimento presente, o Jó espiritual era consciente que a esperança operava para seu futuro, “e o Senhor virou o cativeiro de Jó”.

Entendo melhor ainda o sentimento de Paulo quando manifestou aos coríntios:

“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” 2 Coríntios 4:17,18




Eldier