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O Filho espera para beber conosco o vinho no reino do Pai

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O Filho espera para beber conosco o vinho no reino do Pai Empty O Filho espera para beber conosco o vinho no reino do Pai

Mensagem por Admin Sex Abr 03, 2015 5:05 pm





Se compreendemos qual é a embriaguez dos santos e como ela lhes é prometida para sua alegria, vejamos agora como o nosso Salvador não bebe mais do vinho até que beba com os santos “o vinho novo” no Reino de Deus.

Agora meu Salvador ainda se aflige com meus pecados. Meu Salvador não pode estar alegre enquanto permaneço na iniqüidade. Por que não pode? Porque ele é “advogado por nossos pecados junto do Pai”, como declara João, íntimo seu, dizendo que, “se alguém pecou, temos como advogado, junto do Pai, Jesus Cristo, que é sem pecado e que é propiciação por nossos pecados”. Como, pois, poderia ele beber o vinho da alegria, ele, que é advogado por nossos pecados, sendo que eu o contristo, pecando? Como poderia ele estar alegre; ele, que se aproxima do altar como propiciação por mim, pecador; ele, a cujo coração sobe sem cessar a tristeza e minhas faltas? “Beberei desse vinho convosco no Reino de meu Pai” – diz ele. Enquanto não agirmos de maneira a subir ao Reino, ele não pode beber, sozinho, desse vinho; ele, que prometeu beber dele conosco. Ele está, pois, na tristeza enquanto persistimos no desgarramento. Com efeito, se seu apóstolo “chora sobre alguns que pecaram e não fizeram penitências por suas faltas”, que dizer dele, que é chamado filho do amor, que se aniquilou por causa do amor que tinha por nós, que não procurou a sua vantagem, apesar de ser igual a Deus, mas procurou o nosso bem e, por isso, como que se esvaziou de si mesmo? Tendo, pois, procurado assim o nosso bem, agora não nos procuraria mais, não pensaria mais em nossos interesses, não sofreria mais por causa de nossos desgarramentos? Não choraria mais sobre a nossa perdição, ele, que chorou sobre Jerusalém e lhe disse: “Quantas vezes eu quis reunir teus filhos como a galinha reúne seus pintinhos, e tu não quiseste?”. Aquele que tomou sobre si as nossas feridas e sofreu por causa de nós como médico de nossas almas e de nossos corpos negligenciaria agora a corrupção de nossas chagas? ... Portanto, por nós todos, ele está, diante de Deus intercedendo por nós; está no altar, oferecendo a Deus uma propiciação em nosso favor... Ele espera, pois, que nós nos convertamos, que imitemos seu exemplo e que sigamos suas pegadas para se alegrar então conosco e “beber conosco o vinho no Reino do Pai”.

"Homilia VII sobre Levítico, tradução H. de Lubac (“Para Ler os Padres da Igreja”, Adalbert G-Hamman, Ed. Paulus, 1995, pág. 63)"

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