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Palavra de Deus/online: Lucas 23 (Enquanto alguns gritaram “crucifica-o”, outros clamaram a Deus, “ressuscita-o”)

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Palavra de Deus/online:  Lucas 23 (Enquanto alguns gritaram “crucifica-o”, outros clamaram a Deus, “ressuscita-o”) Empty Palavra de Deus/online: Lucas 23 (Enquanto alguns gritaram “crucifica-o”, outros clamaram a Deus, “ressuscita-o”)

Mensagem por Admin Dom Mar 29, 2015 9:35 pm





Palavra -  Lucas 23:13-31



E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa. Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás. O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam. Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles. E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus. E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam. Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?”

Para quem espera, o consolo, quem já recebeu, a felicidade, uma coisa ou outra, Deus acima delas, ajudando em todo o tempo. Por tudo o que Cristo passou, ele veio para servir, enfrentar os ferrenhos opositores, as autoridades hostis, os exércitos dos espíritos maus.

Diletos, chegara o dia do testemunho, a confissão diante de Pilatos (1 Timóteo 6:13). Jesus já havia comparecido diante de Herodes, que tratava dos problemas que envolvia a religião e a lei dos judeus, que devolveu o Filho de Deus a Pilatos, que tratava apenas das coisas relacionadas a Roma, impostos e rebeliões contra o império dominante da época.

Nem um, nem outro, acharam culpa em Jesus, sendo eles as autoridades do momento, pareciam não entender o desejo de sangue dos judeus. No relatório de Herodes não havia algo incriminatório, Pilatos achou lógico soltar Jesus, aplicando um pequeno castigo, apenas uma sugestão de um governador, demonstrando pouca importância ao caso.

Fora do palácio uma multidão ensandecida gritava, “crucifica-o, crucifica-o”, o governador havia convocado os principais líderes judaicos, sacerdotes, magistrados, o povo, “olha esse que vocês acusam de pervertedor, não vejo nele nenhuma culpa”, isso não amoleceu a turba, apenas aumentou o ódio.

O digno Jesus não havia feito algo digno de morte, um homem indigno de absolvição, foi pedido no seu lugar para ganhar a liberdade, “fora daqui com este, solta-nos Barrabás”. Um homicida estava tomando lugar do doador da vida. O coração do governador romano, como escreveu Lucas, tentou em vão interceder por Jesus, “mas que mal fez este?”, até mesmo ele, homem experimentado na maldade humana, estava condoído da traição imposta a Jesus, muita coisa o Filho já havia passado, desde o último momento em liberdade, justamente no episódio em que foi entregue por Judas.

Segundo relato, Pilatos era um político sujo, entre outras coisas, era adepto de execuções sem julgamento, crueldade incessante, o que não ocorreu no julgamento de Jesus. Certo, que lavou as mãos no caso de Jesus, “estou inocente do sangue deste justo. considerai isso” (Mateus 27:24), realmente o povo considerou, “o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mateus 27:25). Não se sabe ao certo, consta que alguns defendem, que Pilatos cometeu suicídio por se sentir culpado de participar da morte de Jesus.

O Filho de Deus foi entregue ao povo, o lenho verde, a justiça de Deus, aquele que haveria de tirar o pecado do mundo.

Oh seres irracionais, que não podem ser comparados aos animais, porque esses louvam ao Criador. Os sedentos do sangue inocente, riam na sua satisfação, “conseguimos o queremos, logo seremos livres, nunca mais se abrirá sua boca”, o ódio querendo silenciar o amor, fazer guerra aquele que veio trazer a paz. Jesus estava sem forças, imaginemos os desgastantes depoimentos, as sessões de tortura, as acusações sem procedência, os olhos do justo, contemplando a falta de conhecimento de um povo que Deus tanto ajudou. Se soubessem quem ele era, não haveriam de tratá-lo como rei do mundo? Preferiram colocar nas suas costas uma cruz, Jesus foi ajudado por Simão, natural de Cirene, que entrou por acaso na história, para nunca mais sair dela. Bendito seja Deus!!

Digno irmãos e irmãs, filhos amados, não seguimos Jesus naquele fatídico dia, em comunhão podemos sentir a luta de um homem só, como ele mesmo disse a Pedro, quando o apóstolo levantou a espada contra um soldado, “pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” (Mateus 26:53-54).

Tudo precisamente determinado, pelo precioso conselho de Deus, como discursou o apóstolo Pedro aos israelitas:

“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. Mas vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.” Atos 3:13-15

Se existia os sedentos por sangue, os sedentos de refrigério seguiram Jesus, uma multidão de mulheres chamou a atenção, dada a forte demonstração de tristeza pela condenação, as batidas nos peitos, as lamentações, ultrapassaram a lei dos homens, visto que era ilegal qualquer demonstração de apreço ao malfeitor.

O Salvador contado entre os malfeitores (Marcos 15:28), o matadouro estava próximo, o cordeiro manteve o silêncio diante dos tosquiadores (Isaías 53:7). Enquanto o grito do povo ecoava  “crucifica-o, crucifica-o”, ele manteve o silêncio diante da vontade do Pai, logo tudo estaria consumado. Por um momento o silêncio foi quebrado, para dar lugar a uma profecia, uma lamentação, o futuro de Jerusalém era sombrio, o lenho seco haveria de ser destruído, se injustamente estavam machucando o lenho verde, o caminho, a verdade, a vida, a paz do mundo, o que seria feito deles, dos filhos, dos descendentes em tempos de guerra?

Melhor seria não gerar filhos, do que verem sua própria carne, fadada a destruição por causa dos maus. Jesus estava indo em direção a morte, em breve ele estaria com o Pai, já aqueles que desejaram que seu sangue caísse sobre eles, teriam seu pedido aceito pelo Senhor, eles chorariam muito, muito mais do que Jesus na famosa citação:

“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” Lucas 13.34


Um futuro obscuro para uma nação outrora iluminada, na chegada dos dias maus, seria impossível não haver lembrança das palavras de Jesus, tal seriam os tormentos diante do inimigo, que os corações seriam tomados pela súplica da morte, desejosos que montes e outeiros se precipitassem para abreviar a calamidade.

Viram com os olhos a cruz sobre as costas de Jesus, também a coroa, os cravos, antes de ser exposto ao mundo, ele foi pregado para depois ser levantado, para as mulheres que acompanhavam o evento, algo semelhante um cortejo fúnebre, para o restante dos alegres conspiradores, o momento que achavam silenciar a Palavra da Vida, exaltamos o Senhor, o engano terrível que cometeram, em três dias, Jesus voltou da morte triunfante, calando os autênticos pervertedores da graça,  o que que restou a cada um dos que participaram na sua morte? Desejaram como Judas morrer? Que os montes e outeiros caíssem sobre seus pecados?

“Pois os que habitavam em Jerusalém, e os seus magistrados, não conhecendo a Jesus nem os ensinos dos profetas que se lêem cada sábado, condenando-o, cumpriram as profecias; e se bem que não achassem causa alguma de morte, pediram a Pilatos que o fizesse morrer. Quando tinham cumprido tudo o que dele estava escrito, tirando-o do madeiro, puseram-no em um túmulo. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos...” Atos 13:27-30

Graças a Deus Jesus triunfou, os eventos que sucederam naqueles dias, mudaram para sempre a nossa vida, aquele que voltou da morte, seguirá nos adicionando vida. Não tememos mais o amanhã, passamos ilesos do dia de ontem, o presente é cheio da presença divina. Bendito seja o Senhor!! Deus abençoe a cada um, irmãos e irmãos, meditem na palavra, fique sempre ao lado de Cristo, porque para estar ao teu lado, ele suportou muitos desafios.

Enquanto alguns gritaram “crucifica-o”, outros clamaram a Deus, “ressuscita-o”.

Deus seja louvado.

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