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O Príncipe da vida ressuscitou
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O Príncipe da vida ressuscitou
“Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. “ (João 8:35)
Mentiram por ignorância, os judeus foram escravos dos egípcios, assírios, babilônios, romanos e do pecado. Foram livres quando o Senhor promoveu a libertação, continuariam escravos até o reconhecimento do Filho enviado. Na carne eram descendentes de Abraão, um homem que sempre esperou uma pátria melhor, “isto é, a pátria celestial” (Hebreus 11:16), não tinham o mesmo sentimento do patriarca, sua própria justiça estava acima da justiça de Deus (Romanos 10:3).
O Deus que eles afirmavam amar, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, estava ali discursando aos ouvidos, falando sobre a verdade, a legítima verdade, ele mesmo, Deus, no Filho, reconciliando o mundo consigo (2 Coríntios 5:19). Não haviam o entregado perante Pilatos, aquele que teria intenção de soltá-lo, que ficaria surpreso com a recusa do povo, com a preferência por um homem homicida no lugar (Atos 3:13-14), matariam o “Príncipe da Vida” o qual Deus ressuscitaria dos mortos (Atos 3:15).
Eles não sabiam que fariam tudo isso, davam honra a sua descendência, ao estilo de vida “impecável” de verdadeiros fariseus. Sentiram-se afrontados com as palavras de Jesus, a verdade sempre incomodou a mentira, a frase de Jesus foi como um martelo despedaçando a pedra (Jeremias 23:29), “todo aquele que vive pecando é escravo do pecado”, a luz manifestou as trevas, o filho é livre para sempre, o escravo não tem lugar permanente.
Só ele, outro não há,
Que possa libertar,
Brilhar a luz na prisão,
Livrar das algemas,
Abrir os portões.
Os judeus deveriam entender, que ele era a liberdade, que eles afirmando ter, não tinham. Diante deles estava o enviado do céu para livrar a humanidade, também aqueles que sempre foram povo de Deus, descendentes de Abraão, a quem foi feita a grande promessa. O pai que eles batiam no peito, Abraão, sempre soube que dependeria de outro, para consumação das bençãos celestes.
“Portanto desde que os filhos têm carne e sangue comum, também ele semelhantemente participou destas coisas, para pela morte destruir aquele que tinha o poder da morte, isto é, ao Diabo; e para libertar a todos os que por medo da morte estavam toda a vida debaixo da escravidão. Pois certamente não presta auxílio aos anjos, mas presta auxílio à descendência de Abraão.” (Hebreus 2:14-16)
Veio para botar ordem na casa, Moisés era servo sobre a casa, ele sempre foi o Filho sobre a casa de Deus, “a qual casa somos nós, se guardarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança “ (Hebreus 3:6).
Como um descendente de Abraão, poderia procurar matar, aquele a quem o próprio Abraão esperava (Gálatas 3:8)? A palavra não encontrou lugar no coração, não havia sido morto ainda, mas estando vivo era necessário crerem de todo o coração, como haveriam de crer as criaturas, quando os apóstolos cheios do Espírito começassem a pregar o santo evangelho. A palavra sempre esteve perto deles, a boca nunca confessou, o coração nunca creu.
“...porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se confessa para a salvação.” (Romanos 10:8-10)
Disseram: “Abraão é nosso pai”
Jesus respondeu: “Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam as obras que Abraão fez”.
Matar Jesus não seria algo que Abraão teria desejo em fazer, ficaram ainda mais envergonhados, quando protestando contra Jesus, afirmaram serem legítimos filhos de Deus:
“Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim mesmo, mas ele me enviou.”
Não estavam aceitando serem salvos, é como se Jesus dissesse, “o Pai me enviou para salvar vocês”, e eles respondessem, “não cremos, não aceitamos essa salvação”. A incapacidade de ouvir pertence ao diabo, dele é a paternidade da mentira. Ele se levanta contra tudo, o desejo de matar sempre foi da serpente, sendo naquele momento o mesmo desejo dos judeus.
Nunca houve um motivo,
Creram na mentira do acusador,
Não na verdade do Salvador,
O acusador matou o Filho por três dias,
A vida retirou a acusação para sempre.
Justiça perfeita,
Jesus, motivo da nossa liberdade.
“Qual de vocês pode me acusar de algum pecado? “ (João 8:46)
“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. “ (2 Coríntios 5:21)
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