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Palavra de Deus/on line: Jeremias 15 (Jeremias chegou ao fundo do poço)
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Palavra de Deus/on line: Jeremias 15 (Jeremias chegou ao fundo do poço)
Palavra - Jeremias 15:1-6
Então o Senhor me disse: "Ainda que Moisés e Samuel estivessem diante de mim, intercedendo por este povo, eu não lhes mostraria favor. Expulse-os da minha presença! Que saiam! E, se lhe perguntarem: ‘Para onde iremos? ’, diga-lhes: ‘Assim diz o Senhor: " ‘Os destinados à morte, para a morte; os destinados à espada, para a espada; os destinados à fome, para a fome; os destinados ao cativeiro, para o cativeiro’. "Enviarei quatro tipos de destruidores contra eles", declara o Senhor: "a espada para matar, os cães para dilacerar, as aves do céu e os animais selvagens para devorar e destruir. Eu farei deles uma causa de terror para todas as nações da terra, por tudo o que Manassés, filho de Ezequias, rei de Judá, fez em Jerusalém."Quem terá compaixão de você, ó Jerusalém? Quem se lamentará por você? Quem vai parar e perguntar como você está? Você me rejeitou", diz o Senhor; "Você vive se desviando. Por isso, porei as mãos em você e a destruirei; cansei-me de mostrar compaixão.”
Início do ministério de Jeremias 626 A.C.
Jeremias sofreu ameaças, foi rejeitado, espancado (Jeremias 20:2), afundado na lama (Jeremias 38:6), literalmente chegou ao fundo do poço. Conseguiu resistir, capacidade divina, sem ela teria sucumbido junto com o declínio de Israel.
O povo não escutava os profetas, era desesperadora a situação moral, política, religiosa. Jeremias desprezava os falsos profetas, pelo pecado do povo foi impedido de orar, Deus em alguns momento não queria nenhuma intervenção, “fique em silêncio Jeremias”, “esse povo não merece o meu amor”. Irmãos, irmãs, concluímos que realmente não mereciam, quantas vezes o Senhor tentou a reconciliação, geração após geração, mataram os profetas, mataram a amizade com o Senhor. A paciência do Senhor foi grande, a riqueza do amor nunca seduziu Judá, a riqueza da fidelidade nunca importou, imaginamos qual foi o desespero do povo, quando os babilônios invadiram Jerusalém, alguém deve ter se arrependido em não dar valor ao amor do Senhor.
Num dos momentos mais delicados, da desastrosa situação de Judá, nem mesmo Moisés e Samuel seriam suficientes, separados ou unidos em intercessão, nem assim o povo alcançaria misericórdia. Poderiam os dois juntos clamarem, com os rostos em terra, que não haveria nenhuma reação do Senhor. Moisés pediu inúmeras vezes, que o Senhor não destruísse o povo, Samuel também dedicou o seu ministério a intervir em favor do povo, para Jeremias ficar ciente da situação irreversível, apenas os dois se vivos não seriam expulsos da presença do Senhor.
Uma vez expulsos da presença de Deus, o destino do povo era a destruição, sem ela não existe purificação, nem separação entre quem serve a Deus, de quem não quer servi-lo.
O destino: morte, espada, fome, cativeiro.
E se naquele momento Deus retirou a sua graça, a você irmão, irmã, ela se manifestou para salvar vossa vida. Jesus Cristo foi enviado ao mundo, para ensiná-lo a renunciar qualquer forma de impunidade. Deus derramou sua graça sobre a humanidade, para cessar o efeito da embriaguez, para que agora nós que vivemos, em todo tempo na presença do Pai, vivamos de maneira sóbria, justa e piedosa (Tito 3:12).
Uma que vez que aprendemos, aguardamos com esperança, o aparecimento do grande Deus e Salvador Jesus Cristo, porque agora não é a vida dos profetas, de Jeremias, que nos mantem vivos no mundo de iniquidade, mas pelo sacrifício de Cristo, é que fomos purificados para fazermos parte do seu povo, totalmente separados da ingratidão do mundo, zelosos no exercício de boas obras (Tito 2:14) que na verdade não acrescenta salvação, mas indica que nossa mente foi renovada.
“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.” Efésios 2:10
Jesus Cristo trouxe a paz, que Jeremias jamais encontrou em Judá, nesse capítulo segue os prenúncios do Senhor de destruição, “quatros tipos de destruidores”, não haveria escape, nenhum lugar de refúgio, nem porta de emergência: espada para matar, cães para dilacerar, aves e animais para devorar e destruir. O terror do Senhor contra os impenitentes, contra as autoridades, reis, sacerdotes, falsos profetas.
A grande pergunta:
"Quem terá compaixão de você, ó Jerusalém? Quem se lamentará por você? Quem vai parar e perguntar como você está?”
Por acaso foi o Senhor que rejeitou? “você me rejeitou”, foi o Senhor que se desviou? “você vive se desviando”. Deus estava bem perto, para edificar não destruir, se olhassem para Deus suas mãos estariam prontas para edificar, o Senhor cansou, “cansei-me de mostrar compaixão”. Entendamos que o Senhor modificou a história, para promover a salvação futura. Jeremias poderia estar aterrorizado com as palavras, o sentimento parece que até mesmo ele foi desprezado pelo Senhor, um sentimento que muitas vezes toma a alma do homem, no entanto, o profeta confia no Senhor, sabe que somente ELE o conhece,que somente ele pode auxiliar e vingar dos perseguidores.
A paciência do Senhor está por toda a Escritura, está presente na conduta do Filho, quanta paciência, bendito seja o Senhor. Jeremias não queria ser eliminado, diante de tamanha paciência que o Senhor demonstrava para com o povo, pela causa de Deus ele era afrontado. Se o povo não encontrou a palavra, nem comeu, para poder encontrar a alegria e o júbilo (Jeremias 15:16), o profeta testifica que ele comeu, aceitou, a honrou com sua vida. Se o povo foi arrogante sendo indiferente ao Criador, Jeremias confessou que sua alma pertencia ao Senhor dos exército.
Ele jamais teve outra companhia, senão a companhia do Senhor, “nunca me diverti Senhor, nem festejei como eles” (Jeremias 15:17), assentado sozinho, sentia a mão do Senhor sobre ele, a presença do Senhor era a sua diversão. Mesmo assim uma frustração é notada nas suas palavras, “por que é permanente a minha dor, e a minha ferida é grave e incurável? Por que te tornaste para mim como um riacho seco, cujos mananciais falham?” (Jeremias 15:18), eis que o Senhor respondeu ao seu servo querido, “se você se arrepender, eu o restaurarei para que possa me servir; se você disser palavras de valor, e não indignas, será o meu porta-voz. Deixe esse povo voltar-se para você, mas não se volte para eles” (Jeremias 15:19), o profeta não devia se colocar ao nível do povo, mas manter o foco na promessa do Senhor.
Quando estamos em aflição nossas palavras são indignas, o Senhor entendeu a situação do profeta, assim como entende a nossa, a sua, irmão, irmã. Voltando Jeremias a sua confiança, continuaria como porta-voz de Deus, e assim o Senhor fez do seu profeta uma muralha de bronze fortificada diante do povo (Jeremias 15:20), lutaram contra ele, mas não o venceram, pois o Senhor estava com ele, resgatando e salvando.
Será que o Senhor pode fazer isso por mim? Pergunta você. Perdoar as minhas atitudes, sim! Ele pode, somente ele é capaz de te fortificar, tornando seu coração intransponível para que você não seja tragado pelo mal. Em tempos de guerra, Jeremias mereceu o perdão do Senhor, o socorro, porque no sondar do seu coração, o Senhor provou que ele era reto.
“Fica comigo Jeremias”.
“Não pense mal de mim Jeremias”.
“Eu o livrarei das mãos dos ímpios e o resgatarei das garras dos violentos"
Bendito seja Deus!
O próprio Jeremias escreveu:
“Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!” Lamentações 3:22-23
Ainda que o profeta ouviu o grito de morte de Jerusalém, sabia ele, que o Senhor estava preparando um novo começo ao povo. O desvio não permaneceria para sempre, Israel e gentios achariam o caminho, o Senhor até pode ter dito, “cansei-me de mostrar compaixão”, mas entendemos que isso é tão somente uma questão de renovação, de mudança de estação, de um tempo determinado, até que alguém alcance Jesus Cristo, o Filho que trouxe ao mundo as misericórdias inesgotáveis do Pai.
Que Deus te abençoe profundamente irmão, irmã, em Deus sempre existe um novo começo, mesmo que o diabo esteja acusando que seja o fim.
Graça e paz.
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