A luta contra a serpente, raposinhas, parasitas e lobos cruéis

Qualquer dano machuca, quem pode reparar o dano, desfazer o que machuca, curar a ferida que ficou. O amor é sublime, o cântico retrata o amor, o rei fala do amor a sulamita, seus passos se dirigem para o caminho mais excelente, que sofre, crê, espera, suporta, não falha, a presença do amor é a mais cativante, a única necessária, que supre qualquer coisa.

As raposas lutam contra o amor, elas querem fazer mal a vinha, porque as vinhas estão em flor (Cantares 2:15), prontas para conceder seu fruto. O apostolado temia as raposinhas, as raposas, imploravam para que a igreja suportasse suas "loucuras", zelavam da igreja com zelo de Deus, tendo em mente apresentá-la pura ao marido, a saber, a Cristo. Aqui outro animal retrata o mal, como uma serpente, aquela mesma raposa que enganou a Eva, corrompeu os seus sentidos, fazendo com que ela se apartasse da simplicidade (2 Coríntios 11:1-3).

A igreja deve resistir as raposas, ao mal, aos seres irracionais que destroem a vinha, caçam indiscriminadamente. Outra forma de designar o mal, também utiliza como exemplo, o lobo, Jesus mesmo disse que enviaria seus cordeiros entre os lobos (Lucas 10:3), lobos devoradores (Mateus 7:15), lobos cruéis que não poupariam o rebanho (Atos 20:29), agrediriam a igreja se levantando contra o amor de Deus.

“Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. “ Cantares 2:15

Alguns consideram as raposinhas como plantas que nascem junto a videira, altamente danosas, mortais para a plantação de uva, somente o viticultor experiente pode identificar o mal que se levanta contra a sua plantação. As raposas são sinais de praga, dano, estrago, obstáculo. Felizes somos nós que recebemos, do amor consumado em Cristo Jesus, do qual nada no mundo, seja a serpente, raposinhas, parasitas e lobos cruéis podem nos separar (vide Romanos 8).