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Davi e a lealdade forjada na glória para benefício dos justos

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Davi e a lealdade forjada na glória para benefício dos justos Empty Davi e a lealdade forjada na glória para benefício dos justos

Mensagem por Admin Ter Fev 17, 2015 12:04 pm






O Senhor foi leal a Davi até o fim de Seus dias...

A história deste texto começa com a morte de Abner, comandante do exército do falecido rei Saul, herói israelense que continuou ao lado de Isbosete, filho de Saul, quando por direito seria elevado a rei, não houvesse incriminado injustamente Abner, perdendo assim seu grande colaborador, que acabou por unir-se a Davi, eis aqui o objetivo do texto, a lealdade de Deus para com seus escolhidos.

Na fúria da acusação injusta, Abner foi a Davi, o reino da família de Saul estava se dissipando, o Senhor estava estabelecendo o trono de Davi sobre Israel e Judá (2 Samuel 3:8-12). Quem não gostou nada da aliança foi Joabe, capitão de Davi, que havia justamente perdido um irmão assassinado por Abner, consta que o segundo era de melhor caráter, realmente era, foi assassinado covardemente por Joabe (2 Samuel 3:27).

Davi lamentou profundamente a morte de Abner, “não percebem que caiu hoje em Israel um líder, um grande homem” (2 Samuel 3:38). Aquele Isbosete que havia acusado, também sentiu a falta do seu ajudador, “perdeu a coragem, e todo Israel ficou alarmado” (2 Samuel 4:1). Dois militares do grupo de ataque de Saul, homens de índole mercenária, tramaram assassinar o filho de Saul, tendo em mente que isso diante de Davi daria a eles crédito. Arquitetado o plano dirijam-se a casa de Isbosete, fingindo procurar por provisões, segundo nota foi um crime perfeito, alguém ficou sabendo somente depois que eles numa jornada de 110 quilômetros, foram até Davi para cumprir com o principal objetivo: receber alguma coisa pelo serviço.

Afinal, uma vez morto Isbosete, nenhum empecilho restava a Davi, ele seria rei sobre todo o Israel, será assim que Deus agiria para cumprir suas fiéis promessas a Davi? Eruditos, comentaristas, chegaram a conclusão, que homens tem o terrível hábito de invocar a Deus para justificar seus malfeitos (Champlin). Não é hoje exatamente isso que o Estado Islâmico está promovendo, uma eterna onda de terror, em nome de uma causa que não pode ser relacionada a justiça? Um terrorismo sem precedentes, para se fazer cumprir a lei islâmica, executar pessoas que se recusam a conversão ao islamismo.

Israel e Judá estavam em guerra, mas o rei e salmista esperava do Senhor, que todas as coisas acontecessem, de acordo o primor da sua vontade. Então quando os assassinos chegaram com a cabeça do filho de Saul (2 Samuel 4:8), acharam que o rei iria alegrar-se com a morte do seu arqui inimigo, seriam elevados a heróis nacionais, assim como Abner foi considerado por Davi. O que Samuel profetizou aconteceu, a linhagem real de Saul pereceu pelo caminho, culpa de seu próprio pecado, mesmo com o reconhecimento dele, violando as instruções do Senhor, não adiantou, ele havia sido rejeitado, pensará alguém, mas Saul não se arrependeu? Quem sabe seu medo não era apenas de perder o reino, não de perder o Senhor como seu líder. Maldita foi a hora em que ele desesperado, rasgou o manto de Samuel:

"O Senhor rasgou de você, hoje, o reino de Israel, e o entregou a alguém que é melhor que você. Aquele que é a Glória de Israel não mente nem se arrepende, pois não é homem para se arrepender"1 Samuel 15:29

Davi deixou que os assassinos falassem, que justificassem diante de Deus, que haviam procedido de maneira correta, aliás, que Deus era cúmplice da sordidez de seus atos.

“Quão triste é quando más ações são atribuídas à divindade. Tal é a perversão da mente humana. Até os mais corruptos entre os políticos falam sobre Deus. Os sistemas opressivos são chamados justos, supostamente determinados e dirigidos pela sorte. “ (Champlin)

Deus estava com Davi, lembramos do discurso de Paulo, que não conhecendo o caráter de Davi, acreditou no que o Espírito havia declarado sobre ele, numa sinagoga cheia de chefes que faziam a leitura da lei e dos Profetas, israelitas e gentios, num discurso evangelista poderoso, repetiu o que Deus havia falado séculos atrás:

“Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração; ele fará tudo o que for da minha vontade’. Da descendência desse homem Deus trouxe a Israel o Salvador Jesus, como prometera” (Atos 13:22-23)

Davi respondeu aos assassinos, como respondeu ao amalequita que foi morto, ao achar que Davi se alegraria com a morte de Saul, o destino dos dois patifes, estava se dirigindo para o mesmo destino. Ele esperava em Deus a soberania de seu trono, percebeu que no coração dos dois homens, não havia nenhuma devoção ao verdadeiro Rei, o Deus que até ali havia garantido a sobrevivência dele. Isbosete era um homem fraco, não ligava a mínima para uma definição pacífica, “em comparação a Saul, ele era um homem bom, mas isso é o máximo que podemos dizer a seu respeito” (Champlin).

Não podem os homens rudes, matarem covardemente, achando a si mesmos espíritos corajosos. Quando vemos em diversos países, seja quais forem os grupos, empunhando armas, matando pessoas indefesas, lamentavelmente são seres irracionais que sem Deus, jamais poderão conhecer uma consciência limpa.

No Rio de Janeiro as balas perdidas, de homens sem consciência, estão matando pessoas, crianças, de um modo covarde, em defesa da maldade, quando poderíamos contemplar no mundo onde pisou o Filho de Deus, para dar sua vida como resgate, que seres humanos continuariam a executar suas carnificinas? Alguém poderá justificar alguma guerra em que morrem milhões de pessoas? Que civilização é essa que mata cartunistas na sede de um jornal, simplesmente por causa de um lápis que elaborou um desenho?

Davi requereu o sangue do inocente morto, sem chance de defesa, agora virá aquela pergunta em nossas cabeças? Não poderia ele ter perdoado o ato de insanidade dos dois patifes? No Brasil não existe pena de morte, achamos que assassinos, traficantes, ladrões, políticos corruptos, estupradores, pedófilos, ficam pouco tempo na cadeia, na minha humilde opinião, prisão perpétua seria de bom tamanho, morrer na prisão é a única sentença válida para pessoas de tal estirpe.

Não foi um traficante brasileiro executado na Indonésia?

Em vários países políticos não são condenados a morte?

Existem casos excepcionais que pessoas após vários anos, cujas vidas ficaram no corredor da morte, uma luz surgiu, uma prova no último momento, que provando a sua inocência, condenou o estado a restituir a vida perdida dentro da cadeia. Achamos que os crimes hediondos deveriam ser recompensados com a morte, já existem os tais direitos humanos, que abominam qualquer perversidade, quem será mais irracional? Quem será mais correto? Nós que cremos em Deus ficamos admirados da violência, qualquer que seja ela. Até mesmo uma buzinada, um toque no retrovisor, tem sido motivo para matar, meu Deus, que mundo é esse que tu inventaste, não é um absurdo que Adão tenha trocado o paraíso com Deus, para viver fora dele junto com a serpente?

Os dois patifes de nome Recabe e Baaná, foram eliminados da face da terra (2 Samuel 4:11), os soldados mataram, cortaram suas mãos, pés, pendurando seus corpos junto ao açude de Hebrom, já a cabeça de Isbosete foi sepultada junto com Abner em Hebrom (2 Samuel 4:12). Davi então não seria também, um assassino frio, cruel e mutilador? Davi não matou o temível Joabe que tinha tirado a vida de Abner, mas ali julgou necessário deixar uma advertência, portanto, consideramos que todos os eventos estão relacionados a providência divina, a unificação de Israel aconteceu.

Todas tribos vieram a ter com ele, “somos sangue do teu sangue” (2 Samuel 5:1), admitiram que mesmo Saul governando, era ele o grande líder do Senhor, nas batalhas que Israel enfrentava.

Foi a ele que o Senhor disse:

Você pastoreará o meu povo Israel, e será o seu governante " (2 Samuel 5:2)

Deus sempre foi o pastor de Davi (Salmo 23:1), os atos no Velho Testamento parecem selvageria de homens sem entendimento, porém, para sobreviver num mundo de insanidade, que já havia sido destruído por um dilúvio, o Senhor necessitava de alguém para cuidar da família de Israel. Muitos foram as nações inimigas, até que o próprio reino se entregasse a corrupção, tudo parecia perdido, entretanto, aqueles que esperaram no Senhor, viram o invisível, como Moisés o grande remidor nos tempos do Egito, dormiram na confiança, que um bom pastor seria levantado, ele não agiria pela violência, mas viria a terra como forma visível do amor. Antes de tornar-se Pastor e Bispo de nossas almas (1 Pedro 2:25), ele seria entregue para ser morto, negado diante de Pilatos, trocado por um assassino (Atos 3:12-15).

Os descendentes negariam o Santo e justo, matariam o autor da vida, que Deus ressuscitaria dos mortos, essas foram as palavras de Pedro aos israelitas, após num ato de misericórdia haver curado um aleijado, o discurso que segue depois, deixa claro que o Cristo haveria de padecer, conforme palavra dos profetas, para que dentro dos corações surgisse o desejo do arrependimento, de voltar-se para o Senhor, tendo o cancelamento dos pecados.

A vida de Davi não foi tão fácil assim, como não é a nossa, ainda que não possamos comparar as épocas, convivemos com os insanos que estão espalhados pelo mundo. Está escrito em hebreus que homens como Davi “praticaram a justiça” (Hebreus 11:33). Houve quem escapasse do fio da espada, enquanto outros não conseguiram escapar dela, basta continuar lendo os mesmo capítulo 11 de Hebreus.

Deus sempre defendeu o seu povo, os caminhos que ele tomou, nunca foram injustos, nem suas decisões arbitrárias, uma solução está aberta ao mundo, quem não acredita nela, jamais poderá provar do Senhor, nem compreender as ações de alguns que usaram verdadeiramente o seu Nome.

O grito de Davi diante de Golias:

“Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel; E saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.” (1 Samuel 17:45-47)

A última palavra do Salvador:

“E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou. E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.” (Lucas 23:46-47)

Glória ao nosso Deus, leal em todo o tempo.

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