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O diaconato na igreja primitiva e hoje dentro da ccb

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O diaconato na igreja primitiva e hoje dentro da ccb Empty O diaconato na igreja primitiva e hoje dentro da ccb

Mensagem por Admin Qua Fev 20, 2013 11:57 am






O diaconato surgiu de uma intriga entre gregos e hebreus, os primeiros reclamaram que suas viúvas estavam sendo desprezadas no atendimento cotidiano (Atos 6:1).

Isso não soou bem aos ouvidos dos apóstolos, alguma medida deveria ser tomada, para que tal situação fosse resolvida, tendo como desfecho o engrandecimento ao nome de Deus.

“ E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. ” Atos 6: 2 a 6

O ministério da palavra é o evangelho, esse não poderia ser deixado de lado, para atendimento da igreja outros homens deveriam ser levantados, isso foi repassado diretamente a multidão, não foi realizado em uma reunião secreta. A multidão escolheu seus diáconos, elegeram sete homens para execução do diaconato, os apóstolos simplesmente lhes impuseram as mãos, não houve nenhum tipo nepotismo, nem parcialidade, o que de fato corroborou para a escolha, foi a boa reputação de cada escolhido.

A multidão julgou quem dentre eles, eram plenos do Espírito, também do conhecimento do Filho de Deus, sabendo que para esse ministério tão importante, os ungidos deveriam ter o mesmo sentimento de Cristo, sujeitando-se a vontade exclusiva do Pai. No surgimento da igreja o diácono não servia para debater sobre a diferença entre dízimo e coleta, ele apenas servia a mesa, cada um de nós deve orar ao Senhor para compreensão da expressão “servir a mesa”, com certeza ela terá um significado muito maior, uma dimensão exata desse ofício.

Os rudimentos não servem para aqueles que estão em Cristo, após a resolução dessa causa, a palavra de Deus cresceu.

“ E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé. E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. “ A tos 6:8

Se houve algum destaque entre todas essas coisas, foi para o Espírito Santo, mesmo assim Estevão foi considerado um homem cheio de fé e do Espírito Santo, se existe alguma explicação para tal, se deve a reputação do próprio diácono, a fé no Filho de Deus e o poder do mesmo Deus,, produzia entre o povo grandes milagres, a dissensão entre gregos e judeus dissipou-se.

O “servir a mesa” de Estevão se estendeu a defender a fé, ninguém porém resistia a sabedoria que havia nele, ao Espírito da verdade que falava (Atos 6:10). O suborno contra Estevão foi a mínima das afrontas, mentiras foram inventadas, calúnias foram levantadas, blasfêmias contra o Cristo que ele confessava. Algo acontecia quando seus olhos olhavam para o rosto de Estevão, ele parecia como um rosto de anjo...


Nós não sabemos como é o rosto de um anjo, cremos portanto que a glória de Deus, manifestava-se na face daquele homem, como diria o apóstolo Paulo:

“Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. “ 2 Coríntios 4:6

Na face de Cristo estava iluminada a sabedoria do pai, o brilho da sua glória, esse brilho chegou ao corações dos homens de boa reputação. Quando acusaram Estevão de falar contra Moisés, contra o Deus de Moisés, o Espírito agiu em defesa da graça, ele começa o seu discurso com a seguinte menção: “Homens, irmãos, e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão...” (Atos 7:2).

O diácono revela que Moisés tinha conhecimento sobre Jesus (Atos 7:37), provavelmente muitos ali sequer sabiam sobre a transfiguração, o triste é que ao final desse discurso, o diácono cheio de fé e do Espírito Santo foi assassinado, o brilho do seu rosto incomodou os olhos do pecadores, um jovem que no futuro se tornaria apóstolo, estava ali também vivendo ainda em trevas, naquele momento ele não viu o que via Estevão:

“Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. “ Atos 7:56

Algum tempo depois Saulo conheceria o Filho de Deus, ele também seria ungido para o ministério da palavra, também escreveria sobre o diaconato, sobre as coletas, sobre como deveria ser o procedimento de um homem de Deus. Em uma de suas cartas a Corinto ele orienta:

“Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém. “ 1 Coríntios 16: 1 a 3

Piedade é tudo aquilo que está ao nosso alcance, por isso o Espírito falou à Igreja:

“Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis. “ 2 Coríntios 8:9

Somos ricos em Cristo, se pudermos compreender a riqueza dessa afirmação, tanto o diácono, quanto os santos, compreenderão o exemplo de Cristo. A igreja deve não praticar a piedade, mas querer exercer a piedade.

O apóstolo orienta a igreja:

“Agora, porém, acabai a obra, para que, como houve prontidão no querer, assim também haja o cumprir segundo as vossas posses. Se existe a prontidão, é aceitável segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem. Pois digo isto, não para que haja alívio para outros e aperto para vós; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância no tempo presente a sua deficiência, para que também a sua abundância venha a suprir a vossa deficiência, a fim de que haja igualdade, como está escrito: O que muito colheu, não teve sobra; e o que pouco colheu, não teve falta. “ 2 Coríntios 8:11 a 15

Esse era o apóstolo provando a caridade da igreja, ele desejava que onde abundasse a fé, que também assim fosse a palavra, o conhecimento, com toda a dedicação para aumento da graça de Deus. E a piedade não é forçada, não é dada a insistência desnecessária, mais ao exercício constante para fortalecimento do espírito,

“Pois o exercício corporal para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é útil, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser. “ 1 Timóteo 4:8

O exercício diário da piedade, confirma que Cristo vive dentro de cada um de nós, fortalecendo dia a dia o querer do espírito para exercer a caridade. Cristo é nossa vida, nele temos a esperança, na sua manifestação então nós também manifestaremos com ele na glória (Colossenses 3:4).

O apóstolo orienta como deve ser o pretendente ao diaconato:


“ Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; Guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus. Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa; Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória. “ 1 Timóteo 3: 8 a 16

O diácono que guarda a Cristo, guarda sua consciência, põe-se a prova em todas as coisas, para que o amor fique evidenciado. Diante de Deus a execução da piedade, é a demonstração daquele que anda nas pisadas de Cristo, o Espírito que moveu o diácono Estevão, é o mais sublime exemplo do exercício da caridade.

A piedade enterrou o piedoso Estevão, enquanto o futuro apóstolo continuava a se dedicar a uma falsa vocação, outro diácono, Felipe, exercia com toda plenitude o seu ministério:

“E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos. E uns homens piedosos foram enterrar Estêvão, e fizeram sobre ele grande pranto. E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão. Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra. E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia; Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. “ Atos 8:1 a 7

O mistério de Estevão foi uma grande perda para a igreja, como também foi um grande modelo para o futuro dela. Em Felipe também encontramos o exercício constante da piedade, a retidão no comportamento dentro da casa de Deus. A igreja pertence a um Deus vivo, ela é sustentada por ele, Deus é cabeça de Cristo, Cristo é a firmeza da verdade de Deus.

Em qualquer questão do passado, mesmo a igreja sendo perseguida, os diáconos notoriamente esclareceram a dúvida da piedade...

“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”

Alguém dirá que no título do texto existe uma menção a CCB, eu direi que o texto é apenas para meditação sobre esse ministério tão grandioso.

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